Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio - A reunião entre a Fundação Rubem Berta, controladora da Varig, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizada hoje (27) não definiu uma solução imediata para a crise enfrentada pela companhia.

Ao final da reunião, a direção da Fundação Rubem Berta distribuiu nota à imprensa informando que a visita teve o "intuito de colher críticas e sugestões capazes de contribuir para o aprimoramento de mecanismo que viabilize a construção independente de projeto de soerguimento das empresas Varig". A delegação liderada pelo presidente da Fundação, Ernesto Zanata, foi recebida pelo chefe de gabinete do banco, Élvio Gaspar.

A Varig tem dívidas do montante de R$ 9,6 bilhões, mas R$ 5,7 bilhões se referem à dívida renegociada. Dessa parcela, 63% são dívidas da empresa com o governo federal e o restante diz respeito a outras instituições e empresas, como fornecedores e fundos de pensão.

O banco não se pronunciou sobre o assunto e a assessoria informou apenas que não há registro de empréstimo concedido recentemente pelo BNDES a Varig. Disse ainda que o banco negocia apenas com empresas que tenham saúde financeira comprovada, o que não configura no momento o caso do grupo Varig.