Rio, 16/9/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os serviços de informação, que incluem as empresas de telecomunicações e televisão, tiveram a maior parcela do faturamento do setor de serviços não-mercantis (que exclui o comércio e as instituições financeiras), em 2002. De um total de R$ 290,5 bilhões, os serviços de informação ficaram com 31,6% e geraram 6,3% dos empregos do setor.
É o que informa a Pesquisa Anual de Serviços – 2002 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na avaliação da analista sócio-econômica do Instituto, Juliana Paiva Vasconcelos, "telecomunicações foi o destaque do segmento, que com a introdução de novas tecnologias vem absorvendo um mercado consumidor cada vez maior".
De acordo com a pesquisa, a atividade de telecomunicações faturou 65,1% do total gerado pelos serviços de informação em 2002, que foi de R$ 91,9 bilhões, e pagou uma média de 15,1 salários mínimos, a maior do segmento. No entanto, gerou a menor ocupação (19% dos 431 mil postos de trabalho) e reuniu o menor número de empresas (4% das 51 mil do segmento).