Aumento do mínimo deve injetar R$ 600 milhões no comércio, prevê Fecomércio-SP

29/04/2004 - 18h47

São Paulo, 29/4/2004 (Agência Brasil - ABr) - O aumento do salário mínimo em R$ 20 - de R$ 240 para R$ 260 - deverá injetar na economia cerca de R$ 600 milhões, de acordo com análise da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP). "Parte desses recursos poderá chegar ao comércio por meio de um pequeno incremento do consumo de produtos de primeira necessidade, especialmente os alimentos", destacou o presidente da Federação, Abram Szajman, em nota divulgada à imprensa.

Segundo a entidade, o grande desafio do governo em relação ao mínimo é não colocar em risco o equilíbrio orçamentário. A nota ressalta que "somente quando houver desvinculação do salário mínimo dos benefícios previdenciários será possível recompor o poder de compra, além da reposição da inflação".

Outra medida que no entender da entidade deveria ser estudada é a regionalização do salário. "Isso permitiia maior flexibilidade, porque a realidade das empresas do setor privado é muito distinta nos diferentes estados do Brasil", diz a nota.