Brasília, 26/3/2004 (Agência Brasil - ABr) - A dívida mobiliária federal fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, cresceu 0,8% em fevereiro e subiu para R$ 743,147 bilhões, o que corresponde a 46,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Ao detalhar o relatório mensal sobre Política Fiscal, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, informou ainda que o aumento de R$ 5,810 bilhões em relação a janeiro foi resultado de resgates líquidos, no valor de R$ 1,8 bilhão, somado à apreciação de 0,9% da moeda brasileira ante o dólar e à incorporação dos juros. Ele destacou as emissões de R$ 7,8 bilhões em Letras e Notas do Tesouro Nacional, contra resgates de R$ 9,6 bilhões.
A participação de títulos indexados ao câmbio reduziu-se de 9,8% em janeiro para 9,3% em fevereiro, devido aos resgates de NTNs, e os títulos vinculados à taxa Selic também baixaram de 55,5% para 55,3%, por causa dos resgates de LTNs.
Do total da dívida mobiliária, R$ 214,1 bilhões (28,8%) vencem ainda neste ano; R$ 207,2 bilhões (27,9%) em 2005; e R$ 321,9 bilhões (43,3%) de janeiro de 2006 em diante.