Rio, 26/3/2004 (Agência Brasil - ABr) - Na avaliação do secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, a decisão de construir o casco da plataforma petrolífera P-51 no Rio de Janeiro foi "uma grande conquista para o estado, pois o casco é uma estrutura flutuante de cerca de 14 mil toneladas, que seria construída no exterior e, ficando no país, proporcionará cerca de mais de 2 mil empregos diretos".

O governado do Rio prometeu dar incentivo fiscal à construção de outra plataforma (P-52), via isenção de ICMS, para viabilizar os custos da operação. A decisão de Dutra, anunciada na Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), prevê que a Nuclebrás construa os quatro "pontoons" (flutuadores) e as quatro colunas, além de parte da estrutura superior da plataforma.

Essas estruturas serão construídas em 24 blocos separados com peças de até 600 toneladas, que serão transportadas por carretas especiais até o porto da Nuclep, sendo levadas por balsas para serem montadas para a construção do casco definitivo em Angra dos Reis, no Estaleiro da Brasfells.