Copa Davis: Brasil será cabeça-de-chave 1 da zona americana em 2004

24/09/2003 - 18h24

Brasília, 24/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Federação Internacional de Tênis (ITF) confirmou hoje o Brasil como cabeça-de-chave número 1 da Zona Americana da Copa Davis de 2004. O Equador é o segundo favorito. Com isso, as duas equipes saem adiantadas na chave e só voltam a jogar pela competição em abril.

Como critério de avaliação para a definição dos cabeças-de-chaves foram levados em consideração o ranking das equipes na Davis, o ranking dos jogadores, experiência em diferentes pisos, experiência em duplas e histórico das equipes na competição.

No caso do Brasil, a equipe nacional ocupa a 12ª posição no ranking da Copa Davis, é composta por tenistas que estão entre os 180 do mundo - Gustavo Kuerten, 17º; Flávio Saretta, 44º; Ricardo Mello, 149º; e André Sá, 178º - e também já atuou em diferentes tipos de piso.

Amanhã (25), ÀS 7H30 (horário de Brasília), em Londres, a ITF realizará o sorteio da Davis 2004, que define os confrontos da primeira rodada, em fevereiro. A equipe brasileira vai conhecer os dois possíveis adversários, pois enfrentará, em abril, o vencedor do jogo da primeira rodada. Os adversários do Brasil poderão ser Peru, Venezuela, Paraguai ou Chile.

Ricardo Acioly, capitão do Brasil, prefere não fazer escolhas. "O adversário é indiferente. A equipe almeja voltar ao Grupo Mundial e tem que passar apenas por uma equipe para disputar o playoff", sintetizou. "O Chile tem uma equipe forte, com o (Fernando) Gonzalez, o (Nicolas) Massu, o (Hermes) Gamonal e o (Marcelo) Ríos, se este estiver jogando. No Peru, temos o (Luis) Horna e o (Ivan) Miranda, que são bons jogadores. Na equipe paraguaia tem o Ramón Delgado e, na Venezuela, eu destacaria o Jose de Armas", acrescentou.

Segundo o capitão, o fato de jogar somente em abril é um ponto favorável. "É positivo, pois acaba sendo uma demanda a menos no calendário dos jogadores, além do que eles estarão com muito mais ritmo, já que a temporada estará em pleno andamento há pelo menos três meses".

O Brasil tem três chances de jogar em casa, contra o Chile e o Peru, pois o último confronto contra esses países foi fora; e Paraguai, que será decidido no sorteio, já que nunca se enfrentaram.