Rio - O coordenador da Riotransplante, Joaquim Ribeiro Filho, negou em entrevista coletiva esta manhã, no Hospital Universitário do Rio de Janeiro, que o sociólogo Jaime Ariston, irmão do secretário Estadual de Transporte, Augusto Ariston, tenha furado a fila única de transplante de fígado do estado. O médico explicou que embora o sociólogo fosse o número 32 da fila, era o primeiro na ordem que deveria receber um órgão marginal - com chances de não funcionamento. O coordenador informou ainda que o paciente morreu essa manhã devido ao seu grave estado de saúde. O transplante de fígado feito em Jaime Ariston aconteceu no final de julho deste ano. Segundo Joaquim Ribeiro, 597 pessoas estão na fila de transplante de fígado, sendo que 40% provavelmente morrerão durante a espera, que atualmente é de 2 a 3 anos.