25/11/2010 - 9h38

Ministro diz que violência no Rio compromete ações de saúde pública e combate à dengue

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou hoje (25) que a série de ataques violentos no Rio de Janeiro dificulta ações de saúde pública, inclusive no combate à dengue. A cidade integra um grupo de 16 municípios onde há risco de epidemia da doença.

“Um estudo que fizemos sobre a presença do mosquito mostra que, nessas cidades, há uma situação de alerta e o trabalho deve ser redobrado, com visita de agentes, informação, mobilização, limpeza”, disse. “Como levar saúde pública, médicos, enfermeiros, medidas de prevenção a comunidades violentas”, indagou.

Segundo Temporão, o Ministério da Saúde encontra problemas para levar médicos não apenas à Amazônia, mas também a cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife. “Nenhum médico quer trabalhar lá por causa da violência”, afirmou.

Nesta época, de acordo com o ministro, o aumento das temperaturas e a chegada das chuvas fazem com que o ciclo de vida para a formação do mosquito, que geralmente demora 30 dias, caia para 12 dias.

Outro fenômeno influenciado pela violência e destacado por Temporão é o aumento da obesidade infantojuvenil. Segundo ele, a violência crônica nos centros urbanos expulsou as crianças das ruas, deixando-as confinadas em casa.

“É um problema estrutural na sociedade brasileira. O trabalho das UPPs [unidades de Pronto-Atendimento] no Rio é fantástico, mas vai precisar de continuidade e de determinação. Tenho certeza que o governador Sérgio Cabral tem essa determinação, porque o caminho não tem volta. O que está acontecendo no Rio hoje é uma reação da bandidagem que tem que ser respondida à altura”, concluiu.

Edição: Talita Cavalcante

25/11/2010 - 9h37

Operação Halloween da Polícia Federal combate caça-níqueis e corrupção no Rio

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A exploração de caça-níqueis e a adulteração de combustíveis são o alvo da Polícia Federal no Rio na Operação Halloween que começou hoje (25). Os agentes também vão coibir o envolvimento de servidores públicos nas atividades ilegais.

Cerca de 260 policiais federais foram destacados para a operação. O objetivo é cumprir 50 mandados de busca e 19 prisões preventivas nos municípios do Rio, de Petrópolis, Niterói, Guapimirim, região metropolitana de Macaé, e Duque de Caxias.

Quatro agentes da própria corporação e um policial militar estão com a prisão preventiva decretada. A Corregedoria-Geral da Polícia Militar também contribui com as investigações da Halloween.

Edição: Lílian Beraldo
 

25/11/2010 - 9h37

Desemprego atinge em outubro menor taxa desde março de 2002, mostra IBGE

Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O índice de desemprego em outubro foi de 6,1%, praticamente estável em relação ao mês anterior (6,2%). De acordo com os números divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a taxa mais baixa desde março de 2002, quando a Pesquisa Mensal de Emprego começou a ser feita para o conjunto das seis principais regiões metropolitanas do país. Em relação a outubro de 2009, quando o índice de desemprego foi de 7,5%, houve uma queda de 1,4 ponto percentual.

O número de pessoas desocupadas em outubro foi de 1,4 milhão, estável em relação a setembro e 17,6% menor do que em outubro de 2009. Já a população ocupada (22,3 milhões de pessoas), também estável na comparação com setembro, registrou uma alta de 3,9% em relação a outubro do ano passado, o que representa a criação 841 mil postos de trabalho.

A estabilidade em relação a setembro também se verifica no número de trabalhadores com carteira assinada (10,3 milhões) e no rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.515,40). Na comparação anual, no entanto, houve um crescimento de 8,4% no emprego com carteira assinada – o que significa a criação de 805 mil postos de trabalho – e de 6,5% no rendimento médio real.

Edição: Juliana Andrade

25/11/2010 - 9h31

Salários em alta na construção civil pressionam a inflação no setor, aponta FGV

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - As obras de reformas ou construção de imóveis ficaram mais caras, em novembro, por conta da elevação do valor pago a profissionais como pedreiros, ajudantes e carpinteiros. O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,36%, índice duas vezes maior do que o medido em outubro (0,15%). Esse aumento foi puxado pela mão de obra em alta de 0,59% ante 0,03% no mês anterior.

A maior elevação do INCC-M ocorreu em Recife (de 0,25% para 4,27%), seguido por Brasília onde a variação passou de 0,03% para 0,82%. Nos dois casos, o motivo é o aumento do salário dos trabalhadores. Na capital pernambucana o grupo mão de obra, que não tinha causado impacto em outubro, teve uma alta de 9,13%. Já no Distrito Federal, a taxa atingiu 1,28%.

Nas demais capitais as variações do INCC-M foram: Salvador (de -0,02% para 0,08%); Belo Horizonte (de 0,22% para 0,10%); Rio de Janeiro (de 0,18% para 0,15%); Porto Alegre (de 0,48% para 0,09%) e em São Paulo (de 0,10% para 0,02%).

O levantamento sobre a evolução de preços dos materiais, equipamentos e serviços indicou que esse segmento apresentou um decréscimo no ritmo de correções, passando de 0,26% para 0,07%. Mas esse resultado foi influenciado pela queda de (-0,35%) em materiais para estrutura. No mês passado, a taxa tinha sido de 0,14%.

Já em serviços, o índice subiu de 0,29% para 0,48% com forte elevação no subgrupo serviços técnicos (de 0,09% para 0,80%).

Contratar profissionais especializados aumentou de 0,16% para 0,62%. No acumulado do ano, a taxa já alcança 9,86% e, nos últimos 12 meses, 10,17%. Na lista das despesas que mais pressionaram a inflação estão: ajudante especializado (de 0,00% para 0,59%); servente (de 0,00% para 0,66%); condutores elétricos (de 3,92% para 4,91%); pedreiro (de 0,08% para 0,57%) e carpinteiro (de 0,04% para 0,55%).

Edição: Lílian Beraldo
 

25/11/2010 - 9h25

Dívida pública federal aumenta 1,15% e chega a R$ 1,6 trilhão em outubro

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A emissão de títulos públicos e a apropriação de juros fizeram a dívida pública federal (DPF) aumentar R$ 18,76 bilhões de setembro para outubro, passando de R$ 1,626 trilhão para R$ 1,644 trilhão. Em termos percentuais, a alta foi de 1,15%.

A dívida pública mobiliária (em títulos) federal interna subiu 1,19%, passando de R$ 1,534 trilhão para R$ 1,552 trilhão. A alta ocorreu porque o Tesouro emitiu, em agosto, R$ 4,22 bilhões em títulos a mais do que resgatou. O aumento final, no entanto, foi ainda maior por causa do reconhecimento de R$ 14,10 bilhões em juros.

A dívida pública federal externa também subiu, encerrando outubro em R$ 92,21 bilhões, contra R$ 91,76 bilhões em setembro. A alta ocorreu apesar da estabilidade do dólar, que teve ligeira queda, de 0,07% em agosto.

Em relação à composição da DPF, houve aumento na participação da dívida pública mobiliária interna, que passou de 94,36% para 94,39% no mês passado. Já a dívida pública federal externa teve a participação reduzida de 5,64% para 5,61%. A participação de prefixados, que têm os juros definidos com antecedência, reduziu-se de 36,07%, em setembro, para 35,40%, em outubro, devido ao resgate líquido de títulos da ordem de R$ 9,27 bilhões.

A participação dos títulos corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic, na dívida mobiliária interna cresceu, de 30,91% para 31,46%. O vencimento de títulos corrigidos por índices de preços em outubro fez a fatia desses papéis aumentar de 26,53% para 26,78%. A parcela da dívida interna vinculada ao câmbio caiu de 5,57% para 5,44%.

O prazo médio da DPF mudou de 3,57 anos, em setembro, para 3,59 anos, em outubro. Prazos mais longos são significam mais confiança dos investidores na política econômica do governo. No caso da dívida mobiliária federal interna, o prazo ampliou-se de 3,42 anos para 3,43 anos. No caso da dívida pública externa, aumentou de 6,11 anos para 6,19 anos. A parcela dos títulos que vencem em 12 meses caiu de 25,03% para 22,88%, abaixo da banda estabelecida pelo Plano Nacional de Financiamento (mínimo de 24% e máximo de 28%).

O relatório da DPF, divulgado todos os meses, serve para mostrar como o governo refinancia a dívida pública.

Edição: Juliana Andrade

25/11/2010 - 8h03

Marinha vai garantir apoio logístico ao Rio contra série de ataques

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A Marinha vai oferecer suporte logístico ao governo do Rio no combate à série de ataques criminosos que ocorre no estado desde domingo (21). O pedido foi feito pelo governador Sérgio Cabral. De acordo com nota do Ministério da Defesa divulgada na noite de ontem (24), o apoio envolve o fornecimento de veículos blindados, armas, munição e óculos de visão noturna.

O Exército também entrou em alerta máximo e reforçou a segurança em todas as suas unidades militares. Até agora os militares não foram acionados para reforçar o policiamento, como já ocorreu em outras ocasiões.

Nesta madrugada, mais quatro ações criminosas em diferentes pontos do estado foram registrados. Segundo a Polícia Militar (PM), houve novos ataques na Penha, zona norte, onde um motorista de ônibus foi baleado após ser rendido por homens que incendiaram o coletivo; em Laranjeiras, zona sul, na Barra da Tijuca, zona oeste, e em Mesquita, na Baixada Fluminense, onde veículos foram incendiados.

Hoje (25), a PM intensifica as operações contra o tráfico na Vila Cruzeiro, na Penha, considerado o principal reduto do tráfico no Rio, na área do Complexo do Alemão.

Por causa do clima tenso, pelo menos 47 escolas municipais e dez creches suspenderam as aulas. Nesta quinta-feira, a Secretaria Municipal de Educação informou que as direções das unidades têm autonomia para avaliar a possibilidade de retomarem as atividades.

A auxiliar de serviços gerais Matilde Maria dos Santos, que mora na comunidade Cidade Alta, em Cordovil, na zona norte, disse que as duas filhas que estudam em escolas da região estão sem aulas desde ontem. Para ela, que precisa sair de casa cedo para trabalhar, ter que deixar a mais nova, de 10 anos, em casa é preocupante.

“A mais velha tem 20 anos e trabalha durante o dia, então não fico tão preocupada. Mas a mais nova, se não for à escola, tem que ficar em casa sozinha e trabalho o dia todo com a cabeça preocupada. Mas do jeito que está é melhor até ficar do que acontecer alguma coisa de ruim na rua”, afirmou ela, acrescentando que na comunidade em que vive a população está bastante assustada com os ataques a carros e ônibus no Rio.

Edição: Talita Cavalcante

25/11/2010 - 7h55

Fraudadora da Previdência Social tem bens leiloados hoje

Da Agência Brasil

Brasília - Será realizado hoje (25) no Rio o leilão dos bens da fraudadora da Previdência Social Therezinha de Jesus, que integra a quadrilha de Jorgina de Freitas.

A realização do leilão foi determinada pelo presidente do Tribunal de Justiça do estado, Luiz Zveiter, que acatou pedido formulado pelos procuradores do Núcleo de Ações Prioritárias, da Procuradoria Regional Federal da 2ª Região, que atuam na defesa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Caso os imóveis não sejam vendidos neste momento, o desembargador determinou a realização de outro leilão, no dia 7 de dezembro.

Edição: Graça Adjuto

25/11/2010 - 7h52

Temporão: sem vacina, dengue será desafio permanente

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou hoje (25) que a dengue será um desafio permanente enquanto não houver vacina contra a doença no Brasil. Segundo o ministério, a substância está em fase de testes em humanos no Espírito Santo, por meio de uma parceria com um laboratório francês. Temporão alertou, entretanto, que a aprovação só deve ocorrer em três ou quatro anos. “É um grande alento no horizonte”, disse.

Segundo o ministro, casos registrados em 2010 em países como a França, os Estados Unidos e a Holanda demonstram a capacidade de adaptação do mosquito Aedes aegypti. “Infelizmente, vamos ter dengue todos os anos enquanto não tivermos vacina, e isso vai demorar alguns anos”, disse, durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

No programa, ele fez um balanço do combate à doença durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva. “Fizemos um gigantesco esforço com secretários estaduais e municipais. Aperfeiçoamos muito a vigilância epidemiológica. São 66 laboratórios no país que monitoram os sorotipos”, destacou.

Temporão lembrou que, este ano, foi registrada a volta do sorotipo 4 da dengue, que não circulava no país há 28 anos. “Fizemos uma verdadeira operação de guerra para evitar que se espalhasse”, afirmou, ao se referir à contenção da doença no estado de Rondônia. “Seria uma situação muito complicada”, avaliou.

Edição: Juliana Andrade // O título foi alterado

25/11/2010 - 7h49

IBGE divulga Pesquisa Mensal de Emprego de outubro

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga agora de manhã, no Rio, em entrevista coletiva, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) referente a outubro.

Desde março de 2002, a nova série da pesquisa investiga cerca de 44 mil domicílios nas seis principais regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre) e traz informações sobre a população ocupada e desocupada, o número de trabalhadores com ou sem carteira de trabalho assinada e a evolução dos rendimentos, entre outros itens.

Edição: Graça Adjuto

25/11/2010 - 7h34

Governo anuncia vencedores da 6ª Olimpíada de Matemática

Da Agência Brasil

Brasília - Os ministros da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e da Educação, Fernando Haddad, anunciam hoje (25) a lista dos 3,2 mil estudantes vencedores da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Será às 10h no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). As medalhas de ouro, prata e bronze e as menções honrosas serão entregues em 2011.

A competição teve 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1,8 mil de bronze, selecionados entre 19,6 milhões de alunos inscritos em todo o país. O conjunto de ganhadores será convidado a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC) ,do MCT, por intermédio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Edição: Graça Adjuto

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