29/11/2002 - 17h41

Principais indicadores econômicos do Banco Central

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - - Principais indicadores econômicos do Banco Central:

Taxa Básica de Juros (Selic):
22 por cento ao ano

TR - Taxa Referencial
28/11: 0,3665 por cento

TBF - Taxa Básica Financeira
28/11: 1,6813 por cento

TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo
10 por cento ao ano

UPC - Unidade Padrão de Capital
R$ 18,38

Poupança:
01/11: 0,7782 por cento
02/11: 0,7762 por cento
03/11: 0,7248 por cento
04/11: 0,7001 por cento
05/11: 0,6997 por cento
06/11: 0,7342 por cento
07/11: 0,7682 por cento
08/11: 0,7742 por cento
09/11: 0,7842 por cento
10/11: 0,7552 por cento
11/11: 0,6955 por cento
12/11: 0,7190 por cento
13/11: 0,7555 por cento
14/11: 0,8196 por cento
15/11: 0,8969 por cento
16/11: 0,9000 por cento
17/11: 0,8450 por cento
18/11: 0,7938 por cento
19/11: 0,7762 por cento
20/11: 0,8113 por cento
21/11: 0,8353 por cento
22/11: 0,8169 por cento
23/11: 0,8338 por cento
24/11: 0,8001 por cento
25/11: 0,7603 por cento
26/11: 0,7660 por cento
27/11: 0,8002 por cento
28/11: 0,8515 por cento
29/11: 0,8515 por cento
30/11: 0,8515 por cento

Dólar
Comercial: R$ 3,6357 (compra) R$ 3,6365 (venda)
Paralelo : R$ 3,55 (compra) R$ 3,62 (venda)

Ouro: R$ 36,90 o grama

Bovespa: alta de 2,63 por cento

Reservas (28/11): US$ 35,570 bilhões.

29/11/2002 - 17h40

Banco Central divulga resultado de leilão de venda de Notas do Tesouro

Brasília, 29/11/2002 - (Agência Brasil - ABr) - O Banco Central divulgou, há pouco, por meio do Sisbacen, sistema de comunicação que mantém com o mercado, o resultado do leilão de venda de Notas do Tesouro Nacional, Série C (NTN-C), com vencimentos em 2008 e 2017. A operação foi realizada ontem e hoje (28 e 29) pela Secretaria do Tesouro Nacional. A liquidação financeira será dia 2 de dezembro. O resultado é o seguinte:

Descrição NTN-C (2008) NTN-C (2017) Total

Preço Unitário de venda
da NTN-C em 1º/12/2002 (R$) 1.231,940389 1.004,170131 -

Taxa de venda da
NTN-C (a.a.) 9,64% 10,42% -

Total de NTN-C
efetivamente ven- 741.755.004,03 728.781.493,41 1.470.536.497,44
dida (em R$)
602.103 titulos 725.755 titulos 1.327.858 titulos

Parcela recebida 496.779.961,86 445.249.036,08 942.028.997,94
em dinheiro (1ª (66,97%) (61,09%) (63,76%)
etapa - SELIC) 403.250 titulos 443.400 titulos 846.650 titulos

Parcela recebida 244.975.042,17 283.532.457,33 528.507.499,50
em títulos (2ª (33,03%) (38,91%) (36,24%)
etapa - CETIP) 198.853 titulos 282.355 titulos 481.208 titulos

Alongamento do prazo
médio em meses
(Duration) 16,67 54,62 37,03

Redução do estoque
nominal resultante da
permuta de dívidas - 2ª
etapa (variação da Dí-
vida Líquida do Setor
Público - em R$) 13.750.940,12 14.428.228,11 28.179.168,23

Economia calculada com
base nos valores pre-
sentes dos fluxos fi-
nanceiros da permuta
- 2ª etapa (em R$) 120.596,02 353.657,56 474.253,59

29/11/2002 - 17h40

Brasil precisa investir mais em microeletrônica, diz pesquisador da Unicamp

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - A importação de componentes e equipamentos eletrônicos contribui para um déficit de cerca de US$ 8 bilhões, por ano, na balança comercial brasileira. A informação é do pesquisador da Universidade de Campinas (Unicamp), Jacobus Willibrordus Swart, para quem este é um forte motivo para que o país invista em inovação e competitividade no setor. Além disso, o mercado de microeletrônica movimenta mundialmente em torno de US$ 1 trilhão por ano e é um dos segmentos que mais cresce no mundo, tendo apresentado incremento de 17% anual, em média, nas duas últimas décadas.

A despeito disso, observa o pesquisador, o país não fabrica hoje um único chip ou circuito integrado (CI) completo. As indústrias nacionais limitam-se a importar componentes para a montagem de equipamentos, situação que, se não for revertida, condenará a nação ao atraso e ao crescente déficit da balança comercial. Para Swart, que coordena o Centro de Componentes Semicondutores (CCS) da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec), o país precisa investir no setor para se inserir na economia globalizada. "É hora de o Brasil acordar e decidir se quer continuar sendo um país periférico ou se deseja participar ativamente da economia globalizada", afirma.

Swart lamenta que as tentativas de impulsionar o setor não tenham saído do papel. Até mesmo o Programa Nacional de Microeletrônica, lançado em julho de 2001 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), ainda não surtiu qualquer resultado prático. Segundo ele, várias universidades que participam do programa pediram ao MCT, em caráter emergencial, 95 bolsas de mestrado e doutorado. Os recursos, no total de R$ 2,36 milhões, para quatro anos, só serão liberados no próximo mês. "É preciso ficar claro que isso servirá apenas para tapar buraco. Independentemente dessa iniciativa, o país continuará carecendo de uma política de desenvolvimento mais densa e duradoura para a área", afirma o especialista.

O mercado potencial de componentes semicondutores no Brasil é de US$ 5,5 bilhões, segundo cálculos da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). No entanto, não existe no país nenhuma fábrica produzindo circuitos integrados. Os equipamentos eletrônicos são produzidos com chips e a aplicação desses componentes tem sido ampliada fortemente. Eles estão presentes no forno de microondas, na geladeira, no sistema de iluminação residencial e no automóvel. Muitas fazendas voltadas para a criação de gado controlam o plantel com a ajuda da microeletrônica. Cada animal tem um chip que armazena seu histórico. "O chip é cada vez mais importante como base econômica. Não estamos em condições de desprezar um segmento tão estratégico. O desenvolvimento da microeletrônica gerará empregos e riquezas para o país, o que certamente trará ganhos sociais", argumenta.

Algumas empresas nacionais dedicam-se, no máximo, ao encapsulamento do chip ou à produção de componentes discretos. Há unidades voltadas para o desenvolvimento de projetos, mas que não têm vínculo com a inovação tecnológica propriamente dita. "São segmentos importantes, mas que não asseguram ao país o domínio da tecnologia", pondera Swart. De acordo com o especialista, o projeto de microeletrônica, criado pelo MCT, precisa ser colocado em prática, para que haja recursos suficientes à ampliação do mercado nacional e à formação de pessoal especializado.

O interesse em promover pesquisas sobre componentes eletrônicos foi afetado pela ausência da produção de chips na indústria. Poucas instituições têm investido nessa área. Unicamp e Universidade de São Paulo (USP) são algumas delas. "Na Feec, produzimos chips em nível acadêmico, com estruturas micrométricas. Também realizamos, em laboratório, pesquisas em dimensões sub-micrométricas. Mas, infelizmente, ainda não temos quem fabrique esses chips em escala industrial", lamenta o pesquisador.

Segundo Swart, é preciso derrubar alguns tabus, como a crença de que só países desenvolvidos são capazes de dominar esse tipo de tecnologia e a falácia de que uma fábrica de semicondutores é muito cara. Swart lembra que unidades que produzem microprocessadores exigem, de fato, mais investimentos, no entanto, seu alvo são os grandes mercados. Na opinião do especialista, é possível criar fábricas menores que não exijam a adoção de tecnologias de ponta. Ele sugere a formação de consórcio entre empresas e centros especializados para investir na área de pesquisa e desenvolvimento, experiência que deu certo em outros países.
(Com informações do Jornal da Unicamp, JUnicamp)

29/11/2002 - 17h36

Corpo de militar morto em Bali chega amanhã à noite em Porto Alegre

Porto Alegre, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - Está confirmada para às 23h10 de amanhã, a chegada ao  Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, do corpo do terceiro-sargento gaúcho Marco Antônio Farias, de 24 anos, morto com pelo menos 184 pessoas no atentado terrorista a uma boate na ilha de  Bali, Indonésia, no dia 12 de outubro deste ano.
 
O corpo do sargento, que integrava as Forças de Paz da ONU no Timor Leste, foi encontrado nos escombros da boate  no último sábado (22) e identificado pelo exame de DNA. Será trasladado para São Leopoldo, a 35 quilômetros de Porto Alegre, e enterrado domingo (1º/12) ,às 11 horas.
 
Soldados do 19º Batalhão de Infantaria Motorizada (19º BIMTz), onde o sargento servia junto com o pai, 1º tenente Antonio Carlos Silva Farias, vão prestar homenagem com uma salva de tiros de festim.

29/11/2002 - 17h36

Brasil e Paraguai assinam acordo para o controle da aftosa

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - Os ministros da Agriculturado Brasil, Pratini de Moraes, e do Paraguai, Dario Baungarten, assinam em instantes acordo de cooperação técnica para controle, prevenção e erradicação da febre aftosa na região de fronteira. Pratini disse há pouco que "o Brasil é o grande mercado para carne do Paraguai" e por meio desse acordo, será permitida a importação de carne desossada e maturada das regiões que não têm focos de aftosa. O acordo também consolida as aplicações, pelo Paraguai, das normas internacionais de controle da aftosa.

29/11/2002 - 17h31

Aneel autoriza reajuste de tarifas para cinco empresas do Norte e Nordeste

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou reajuste de 16,15% para as tarifas de energia da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), de 17,85% para a Centrais Elétricas de Rondônia S/A (Ceron), e de 14,30% para a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre).
A Aneel também autorizou correção 19,84% para as tarifas de fornecimento da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e de 21,59% para a Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte). As novas tarifas entram em vigor amanhã (30/11), conforme estabelecido no contrato de concessão das empresas.

O Índice de Reajuste Tarifário (IRT) da CEA, que inclui a correção pelo IGP-M dos custos gerenciáveis, assim como os demais itens de custo da empresa, foi de 16,60 pontos percentuais. Como a Conta de Compensação da Variação de Valores de Itens da Parcela A (CVA), a chamada conta gráfica, ficou negativa em 0,45 ponto percentual, o índice total foi inferior ao IRT.  O saldo da conta gráfica da CEA é resultante da devolução de valores da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) superior aos gastos da distribuidora com a geração térmica. No caso da Ceron, o IRT ficou em 17,80 pontos percentuais e a CVA em 0,05 ponto percentual. Já a Eletroacre teve um IRT de 14,25 e 0,050 ponto percentual de CVA. O índice final de reajuste é o resultado da soma do IRT com o saldo da conta gráfica.
IDM

29/11/2002 - 17h26

Pauta de foto nº 10

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na Internet.

Foto 26 - O líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira, dá entrevista. (Foto: Marcello Jr - ABr -vert.26)

Foto 27 - O presidente Fernando Henrique Cardoso recebe estudantes de economia da PUC Rio. (Foto: MArcello Jr - ABr - hor.27)

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

De acordo com a legislação em vigor, solicitamos aos nossos assinantes e usuários a gentileza de registrar os créditos como no exemplo abaixo: nome do fotógrafo - ABr
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Para receber as fotos da Agência Brasil, acesse a página da Radiobrás na Internet: http://sn-01.radiobras.gov.br/fotos/default.htm Informações poderão ser fornecidas pelo telefone (0XX61)327.1377.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

29/11/2002 - 17h24

Argentina backpedals and accepts reduction of TEC on corn

Brasília, December 2, 2002 - (Agência Brasil - ABr) - Argentina has announced that it will now support a Brazilian proposal to reduce the Mercosur Common Tariff (TEC) on corn from 9.5% to 2%.

Last week Argentina voted against the proposal at a Mercosur meeting. Faced with possible domestic shortfalls of corn, Brazil's Foreign Trade Chamber (Camex) then decided to place corn on the country's list of exceptions and reduce the import tariff to zero. Argentina then decided to accept a Mercosur-wide tariff of 2%, rather than a zero tariff by Brazil. (AB)

29/11/2002 - 17h24

Argentinien nimmt Steuerverringerung fuer Mais an

Brasilia, 2.12.2002 (Agencia Brasil - ABr) - Das brasilianische Bundesministerium fuer Auswaertige Angelegenheiten gab bekannt, dass Argentinen sich entschieden hat Brasilien bei der Verringerung der Zolle des Maises von 9,5% auf 2% zu unterstuetzen, was jezt von 9,5% auf Null fallen soll. (AB)

29/11/2002 - 17h24

Argentina acepta la reducción del AEC para el maíz

Brasília, 2/12/2002 - (Agencia Brasil - ABr) - El Ministerio de Relaciones Exteriores confirmó este viernes (29) que la decisión de Argentina, de apoyar a Brasil en la reducción del Arancel Externo Común (AEC) del maíz del 9,5% para el 2%, revoca la decisión de la Cámara de Comercio Exterior (Camex) que incluye el maíz en la lista de ejecución del AEC y redujo el gravamen de importación del 9,5% para cero.

A inicio de la pasada semana, Argentina fue el único miembro del Grupo Mercado Común del Mercosur (GMC) que no concordó con el pedido de Brasil de disminuir el AEC del maíz para el 2%. Sin embargo, la decisión de la Camex de llevar a cero el gravamen de importación del maíz para facilitar las compras externas del grano de terceros países no le gustó mucho al socio argentino que prefirió volver atrás y defender la aplicación del gravamen del 2%. (AKR)

Divulgar conteúdo