Rio, 1/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Traficantes de drogas do morro da Mineira, no centro do Rio de Janeiro, executaram pelo menos seis jovens que teriam vindo de Macaé, a mais de 200 quilômetros da capital, para um baile funk perto do morro de São Carlos, também no centro da cidade. Eles foram confundidos com integrantes de uma facção rival. Os jovens estavam em uma Van junto com 12 rapazes e teriam se perdido na cidade. O grupo pediu ajuda a um motorista de táxi, mas nas imediações do morro da Mineira a Van foi interceptada por traficantes.
Segundo o motorista da Van, Ubirani José Carneiro, todo o grupo foi levado para o interior da favela e os seis rapazes, fuzilados pelos bandidos. Ubirani contou aos policiais de Macaé que foi obrigado a voltar para Macaé com os corpos e que a Van foi escoltada por um Vectra e uma moto dirigidos pelos traficantes até o município de Rio Bonito, a 100 quilômetros da capital. Ubirani ainda está prestando depoimento na delegacia de Macaé e, segundo ele, o número de mortos pode chegar a 12. A polícia está realizando diligências à procura dos outros jovens que estavam na Van. Os corpos das seis vítimas já estão no Instituto Médico Legal de Macaé.
São Paulo, 1/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Pelo menos 1,5 milhão de pessoas devem visitar os 22 cemitérios municipais da cidade de São Paulo, amanhã, Dia de Finados. Uma operação especial será implementada para facilitar o acesso aos cemitérios. A ação conjunta envolve o Serviço Funerário, a Secretaria de Abastecimento, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a Polícia Militar. Também será montado esquema especial de trânsito nas áreas próximas aos locais de visitação. A SPtrans vai reforçar o transporte coletivo. Os cemitérios permanecerão abertos das 7 às 18 horas.
Na zona Sul da capital, 20 mil pessoas devem participar da 8ª Caminhada Pela Paz. A saída está prevista para as 8 horas, de três pontos da região: Capão Redondo, Campo Limpo e Jardim Ângela e terminará no cemitério São Luís. A iniciativa do Fórum em Defesa da Vida Contra a Violência surgiu depois que a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou relatório, em 1995, no qual o Jardim Ângela foi considerado o lugar mais violento do mundo.
Brasília, 1/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Neste fim de semana, 800 mil pessoas devem visitar os seis cemitérios do Distrito Federal. No maior deles, o Campo da Esperança, são esperados quase 200 mil visitantes para o Dia de Finados. Segundo o administrador dos cemitérios da cidade, Moacir Pinto Filho, o número de visitantes, nesta data, tem diminuído de 5% a 10%, nos últimos anos. Ele atribuiu esta redução ao fato de algumas pessoas estarem optando por datas alternativas, como aniversário, Dia dos Pais ou Dia das Mães, para fugir do congestionamento comum no Dia dos Finados.
Com o objetivo de evitar esse tipo de problema, a administração preparou um esquema especial para este fim de semana. No Campo da Esperança, o acesso de carros será limitado a portadores de deficiência física e idosos com mais de 70 anos. Cinco vans vão estar à disposição da população para fazer, de graça, o transporte de quem for visitar o túmulo de parentes e amigos.
Nos outros cinco cemitérios, só será permitida a entrada de veículos de pessoas que estejam indo a algum sepultamento, porque os estacionamentos internos são pequenos. Cerca de 150 funcionários estão trabalhando para garantir a limpeza dos cemitérios nesses dois dias de grande movimento. A Polícia Militar e o Departamento de Trânsito também têm esquemas especiais para o trânsito.
Rio, 1/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - As casas lotéricas e os postos de combustíveis são os maiores alvos dos assaltantes no Rio de Janeiro. Segundo o presidente do Conselho Empresarial de Varejo da Associação Comercial do Rio, Daniel Pla, a ação dos bandidos já provocou o fechamento de 3% dos estabelecimentos comerciais da cidade. A situação é tão grave que os comerciantes cariocas estão se unindo para contratar segurança particular, para garantir o funcionamento de suas lojas. De acordo com Daniel Pla, cada segurança custa ao comerciante de R$ 150 a R$ 500 por mês, despesa que é repassada para os preços dos produtos, mas que inviabiliza o negócio do pequeno comerciante, que prefere fechar o seu estabelecimento.
Álvaro Bufarah
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A população de São Tomé e Príncipe aguarda com grande expectativa a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua comitiva, que desembarcam no país na manhã desse domingo. Segundo Armindo Tomba, analista econômico da Rádio Nacional do pequeno arquipélago africano, esta viagem tem um duplo significado. Primeiro, marca o reencontro histórico e cultural uma vez que o país serviu de entreposto de escravos que vinham da costa oriental da África para o Brasil. Segundo, espera-se que o Brasil contribua para o desenvolvimento econômico de São Tomé, que se prepara para substituir sua tradição agrícola baseada no cultivo do cacau, para se tornar uma potência exportadora de petróleo. O governo local quer aproveitar a larga experiência do Brasil para ajudar a atingir essa última meta.
Além disso, seus habitantes nutrem um afeto especial pela cultura brasileira. Fato que se deve, principalmente, pela atuação de uma importante figura. Armindo explica que, logo após a independência, mais de 60% dos sãotomenses não sabiam ler nem escrever. O governo local, então, convidou o pedagogo Paulo Freire para implantar um método de erradicação do analfabetismo. "Após seguidas as diretrizes educacionais sugeridas por Freire, o país reduziu este índice a uma cifra entre 25 e 30% da população", afirma o analista econômico.
Atualmente brasileiros estão trabalhando na implantação da Alfabetização Solidária, projeto que deve ser ampliado após a visita do presidente Lula. Técnicos brasileiros também são esperados para atuar no combate à malária, doença considerada a primeira causa de mortes entre os moradores locais.
São Tomé também pretende aproveitar a tecnologia brasileira para aprimorar suas técnicas agrícolas e planeja inaugurar o Instituto de Investigação de Agronomia de São Tomé e Príncipe. "As características geofísicas da ilha se assemelham muito as do Brasil, por isso os produtos cultivados são praticamente os mesmo", diz Armindo.
Brasília, 1/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no Palácio da Alvorada, sem compromissos oficiais até às 20h40, quando embarca da Base Aérea de Brasília para o Rio de Janeiro. De lá, Lula inicia, as 22h30min, a viagem de oito dias que fará à 5 países do continente africano (São Tomé e Príncipe, Angola, Boçambique, África do Sul e Namíbia). O presidente viaja acompanhado de mais de 10 ministros, cerca de 200 empresários e vários parlamentares. A África transformou-se num grande mercado para o Brasil. Em 2002, as exportações para aquele continente atingiram US$ 2,3 bilhões.
Rio, 11/3/2003 (Agência Brasil - ABr) - The Summer Plan (Plano Verão), a special police operation to protect the beaches of Rio de Janeiro this summer (December to March in the southern hemisphere), went into effect this weekend. A total of 1,300 men in the city of Rio, plus another thousand in other coastal resort areas, were placed on duty to deal with security on beaches.
Colonel Carlos Alberto Costa, who commands the operation, says that bathers can rest assured that the beaches are safe. "Besides routine patrols [on foot, with dogs, and on horseback], we have undercover agents on the beaches." In the popular beach areas in the southern part of the city of Rio de Janeiro (Copacabana, Ipanema and Leblon), Costa says there will be a helicopter and police patrol boats, as well. (AB)
Alvaro Bufarah
Repórter Agencia Brasil
São Paulo – Apesar das dificuldades políticas e financeiras dos países africanos, o Brasil não pode ignorar as oportunidades de negócio naquele continente, afirmam especialistas. A Câmara de Comércio Afro-Brasileira observa que balança comercial registrou um déficit, nos últimos dois anos, de R$ 1,337 bilhões a favor dos africanos, o que demonstra a necessidade de ampliação das exportações para a África.
"O continente africano tem um mercado de 800 milhões de pessoas que comem, bebem e trabalham. É um público considerável de compradores. Se somarmos os 170 milhões de brasileiros, temos uma massa que poderá acionar um mercado muito importante de 970 milhões de pessoas", salienta o presidente da câmara, Adalberto Camargo. "Se atingirmos um volume (de comércio)considerado equilibrado entre os 53 países, vamos ter, sem dúvida nenhuma, a África como parceiro ideal para o escoamento da nossa produção", acrescentou.
O aumento do intercâmbio do Brasil com os países africanos também é defendido pelo professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, Joaquim Ramos Silva, que vê nessa parceria uma forma de integrar a África à economia mundial.
O especialista observa que um dos principais problemas no desenvolvimento do comércio com os países africanos foi a difícil relação com os regimes ditatoriais daquele continente. Ele considera fundamental a consolidação da democracia para o aumento das relações comerciais e estabilização econômica da África. "Isso estimulará as parcerias, o desenvolvimento de pequenos negócios, a geração de empregos e o crescimento sustentado", afirmou.
Saúde e educação
Na opinião do economista, o Brasil pode contribuir muito para o desenvolvimento da África por meio de parceiras nas áreas de educação, capacitação profissional e de infra-estrutura."O Brasil tem um papel importante no processo de reestruturação da economia africana até pela proximidade cultural e pelo posicionamento geográfico", diz Ramos Silva.
"O governo brasileiro está em condições de ajudar em vários aspectos os parceiros africanos, como por exemplo, no tratamento da Aids e na produção de genéricos", acrescenta Max Altman, analista de política internacional da ONG brasileira Shalon Salan Paz. Na opinião dele, a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a vários países africanos esta semana promove o resgate dos laços históricos do Brasil com os negros que ajudaram a construir o país.
Altman destaca que a agenda de negociações deve favorecer os dois lados, particularmente na relação com a África do Sul, que pode se tornar à porta de entrada dos produtos brasileiros para o continente. "O Brasil pretende estabelecer uma relação especial com o governo de Pretória e expandir para todo o continente africano nossas possibilidades de negócios", comenta.
O analista diz ainda que o Brasil poderá estreitar ainda mais os laços culturais com a África, principalmente, com os países de língua portuguesa, reabrindo as linhas aéreas.
Segundo a Câmara Afro-Brasileira, os principais parceiros comerciais do Brasil no continente africano são África do Sul, Angola, Nigéria, Gabão e Argélia.
Brasília, 1/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Dois soldados norte-americanos foram mortos hoje e outros dois ficaram feridos num ataque em Mossul, a 370 quilômetros ao norte de Bagdá, segundo informou o comando militar da coligação. De acordo com o comunicado oficial do comando, as
vítimas eram da 101ª Divisão Aerotransportada.
A bomba de fabricação caseira explodiu quando os soldados passavam na região. Simultaneamente à explosão, foram disparados tiros. As novas baixas, segundo o Pentágono, elevam para 122 o número de militares norte-americanos mortos no Iraque desde que os Estados Unidos anunciaram o fim da guerra contra o Iraque, em maio. As informações são da Agência Lusa.
Rio, 1/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O vôlei feminino do Brasil não começou bem a caminhada rumo aos Jogos Olímpicos de Atenas, no próximo ano. A seleção brasileira feminina de vôlei, que estreou hoje, perdeu para a China, na Copa do Mundo do Japão, por 3 a 1, com parciais de 15/25, 25/18, 25/19 3 25/16. O Brasil volta a jogar na madrugada de amanhã (2) contra a Polônia. O torneio, que se realiza na cidade de Kagoshima, classifica as três primeiras colocadas para a Olimpíada da Grécia.