04/06/2004 - 13h29

Novo DVD se autodestrói depois de usado

Brasília, 4/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - A companhia francesa DVD-D informou ter desenvolvido um disco DVD que se autodestrói automaticamente oito horas após ser retirado da embalagem. O produto, segundo a empresa, é biodegradável, ou seja, não agride o meio ambiente ao ser descartado.

Uma das intenções da companhia francesa é fazer com que o usuário dê preferência por comprar as fitas que pretenda assistir não tendo a necessidade de voltar à locadora para devolver o DVD. Isso também porque o preço para se alugar um disco é praticamente o mesmo do DVD descartável. (El Tiempo)

04/06/2004 - 13h14

Só 30% dos cargos de chefia no Brasil são ocupados por mulheres

Brasília, 4/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - No mercado de trabalho brasileiro, apenas 30% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres. Mas elas são maioria nos serviços terceirizados, ocupando 80% das vagas.

Quando se soma a essa realidade a questão racial, a desigualdade é ainda maior. O consultor do Instituto Observatório Social, Odilon Luis Faccio, lembrou que as mulheres negras possuem salários piores que as brancas, chegando até mesmo à metade da remuneração. "Elas também sofrem mais com o desemprego e ocupam atividades precárias", disse Faccio.

O assunto está sendo debatido no Seminário Nacional sobre Responsabilidade Social - Uma parceria em Gênero, Desenvolvimento e Tecnologia, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Para Faccio, as políticas públicas têm que induzir à justiça social, com a criação de mecanismos que favoreçam as empresas socialmente responsáveis.

Vice-presidente de Planejamento Estratégico da Brasil Telecom, Maristela Mirapalheta tem uma visão diferente sobre o assunto. Segundo ela, as mulheres mostram menos "agressividade" para chegar aos altos postos de trabalho. E as mulheres que têm esse comportamento são, em geral, discriminadas pela sociedade.

Maristela citou uma pesquisa inglesa que identificou que apenas 20% das mulheres afirmam dar prioridade ao trabalho, contra 55% dos homens. Ela defendeu que é preciso mudar a cultura da sociedade, valorizando igualmente homens e mulheres. "As ações para garantir a igualdade de oportunidades de trabalho devem observar a complexidade do assunto", afirmou.

04/06/2004 - 13h12

Mulheres ocupam apenas 30% dos cargos de chefia no Brasil

Brasília, 4/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - No mercado de trabalho brasileiro, apenas 30% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres. Mas elas são maioria nos serviços terceirizados, ocupando 80% das vagas.

Quando se soma a essa realidade a questão racial, a desigualdade é ainda maior. Segundo o consultor do Instituto Observatório Social Odilon Luis Faccio, as mulheres negras recebem salários piores que as brancas, chegando até mesmo à metade da remuneração. "Elas também sofrem mais com o desemprego e ocupam atividades precárias", ressaltou Faccio.

O assunto está sendo debatido no Seminário Nacional sobre Responsabilidade Social: "Uma parceria em Gênero, Desenvolvimento e Tecnologia", promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

04/06/2004 - 13h03

Agências do INSS de São Paulo têm movimento acima da média

São Paulo, 4/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - As agências do Instituto Nacional do Seguro Social(INSS) estão com movimento acima do normal neste primeiro dia de atendimento, após os 42 dias de funcionamento parcial por causa da greve dos servidores. Apesar da grande procura na agência centro, localizada na rua Xavier de Toledo, o tempo de espera tem oscilado na média entre 15 a 20 minutos. Em alguns momentos quase não há fila. Até as 12h30, foram atendidos 473 usuários, a maioria em busca de atendimento para perícia médica. No último dia 16 de abril, antes da greve, este posto atendeu 698 pessoas.

04/06/2004 - 13h03

Pauta de fotos nº 6

As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na internet:

Brasília - O chefe do Departamento Econômico da Confederação Nacional de Agricultura, Getúlio Pernambuco, dá entrevista coletiva - Foto Antônio Cruz/ABr HOR - 12

Brasília - O chefe do Departamento de Comércio Exterior da Confederação Nacional de Agricultura, Antônio Donizeti Beraldo, dá entrevista coletiva - Foto Antônio Cruz/ABr VERT - 13

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Para receber as fotos da Agência Brasil, acesse a página da Radiobrás na Internet: http://sn-01.radiobras.gov.br/fotos/default.htm Informações poderão ser fornecidas pelo telefone (0XX61)327.1377.

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04/06/2004 - 12h53

Deputados encontram restos humanos na Casa de Custódia de Benfica

Rio, 4/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os seis deputados integrantes das comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Câmara dos Deputados deixaram agora há pouco a Casa de Custódia de Benfica, zona norte da cidade. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Mário Heringer (PDT-MG), disse que o presídio está muito destruído e que havia muita água ainda nos corredores e dentro das celas. Ele disse também que o local onde aconteceram os crimes virou um caos.

"Havia restos humanos e fios elétricos usados para assassinar os presos ainda no chão, quatro dias depois de terminado o motim", afirmou o deputado. Ainda segundo o parlamentar, há muitos presos com marcas de ferimentos a tiro e com escoriações. Um dos presos entregou um pedaço de espelho ao deputado, que considerou o objeto uma arma em poder dos presos, apesar da vistoria já realizada pelo poder público estadual. Para Mário Heringer, a Casa de Custódia continua sendo um barril de pólvora, mesmo que os líderes do motim estejam separados dos outros presos.

A comissão deixou a Casa de Custódia rumo à Secretaria de Administração Penitenciária, no centro do Rio, com o objetivo de pedir ao secretário Astério Pereira dos Santos que os presos sejam transferidos imediatamente. O ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, deputado Josias Quintal, também integrante das Comissão que visitou o presídio, disse que vai pedir ao secretário o afastamento do diretor da Casa de Custódia de Benfica. Segundo ele, um preso o teria informado que o diretor corre risco de vida.

04/06/2004 - 12h48

Segurados enfrentam filas na volta ao trabalho do INSS

Brasília, 4/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Longas filas e espera de mais de quatro horas para o atendimento do público marcaram o primeiro dia de trabalho dos funcionários da Previdência Social depois de 44 dias em greve. A demanda represada de segurados, em média 30% a mais do que em dias normais, está obrigando os funcionários das agências a se desdobrarem para atualizar os benefícios. Na cidade-satélite de Taguatinga, no Distrito Federal, até o final da manhã desta sexta-feira, a agência já havia distribuído mais de 800 senhas. Em um dia normal, o atendimento chega a 500 segurados.

A gerente-substituta da Gerência Executiva do INSS no Distrito Federal, Márcia Regina Rodrigues, revela que está sendo feito um estudo preliminar, juntamente com o sindicato da categoria, com visita a cada agência para verificar in loco como está o atendimento e a demanda. "O que tem se observado hoje é que a demanda está normal", afirmou.

A equipe já havia visitado a agência do Gama, do Plano Piloto, em Brasília, de Sobradinho e de Planaltina. "Todas as agências estão com o quantitativo normal de atendimento", observou a gerente. De acordo com Márcia Rodrigues, as filas são normais sempre. "Para o atendimento da Previdência sempre existiu fila". Ela confirmou que está sendo realizado um estudo "para verificar como vai ficar o atendimento em função de, se houver necessidade, repor horário com os servidores".

A chefe da agência da Previdência Social de Taguatinga, Rosa Maria Fernandes Guimarães, confirma que a maior parte dos atendimentos diz respeito ao auxílio trabalho e auxílio doença, além dos benefícios. "Nos dois primeiros que nós estamos enfrentando após a greve, não se está tendo a oportunidade de dar entrada em todos que estão tendo acesso à agência. Estamos limitando em 70 senhas para habilitação de benefícios", assinalou

Nesta agência, 82 funcionários estão concentrados no atendimento na parte da manhã e todas as pessoas que estiverem dentro da agência após o fechamento serão atendidas. Ela garante que, "se houver necessidade nós vamos reforçar o quantitativo de pessoal".

Com relação à possibilidade de ser feito um plano de compensação dos dias parados, João Torquato, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (Saúde, Previdência, Assistência Social) e Trabalho, diz que a situação está tranqüila e há um esforço concentrado para que isso não seja necessário. "Nós fizemos um debate com o governo federal no intuito de traçarmos um plano de trabalho que possibilitasse um bom atendimento à população e isto está sendo feito". Segundo ele, há um esforço por parte dos servidores que estão trabalhando acima do seu limite para atender da melhor forma à população.

Para Genoveva Carvalho Ramos, 71 anos, mãe de uma segurada beneficiária do INSS, a longa paralisação causou transtornos para ela e para a filha doente. "Por causa da demora no pagamento do benefício dela", afirmou, esclarecendo que havia chegado à agência às 8 horas da manhã e até as 11 horas ainda não havia sido atendida. Com a senha de número 166 nas mãos, Genoveva disse que a informação dada foi de que "eu tenho que esperar dar esse número 481. Não vou sair daqui hoje e não sei como vou fazer. As contas estão todas amontoadas e o nome já sujou".

Cego há dois anos em decorrência de uma diabete e buscando a aposentadoria a que tem direito, João Adolfo Sarmento, 67 anos, era outro a esperar pacientemente na fila. Se dizendo calmo "até o momento", ele fez um desabafo. "A greve deve ter dado prejuízo para muita gente e até mesmo para os funcionários. Mas, muito mais é a desorganização é que está deixando muita gente nervosa". Ele reclama dos poucos direitos dos velhos quando o assunto é saúde. Tendo chegado às oito horas, Sarmento apresenta a senha 442 se dizendo aborrecido. Na sua opinião, os velhos não têm direito nem no INSS e nem nos hospitais da rede pública. "Porque o idoso tem oportunidade em vários órgãos, menos nos do governo?

Já a dona de casa Maria de Fátima Ribeiro elogiou o pronto atendimento dado à sua mãe, paralítica de uma das pernas. "Embora a greve tenha causado atraso no pagamento da aposentadoria a gerente da agência já chamou a gente e, pelo jeito vai resolver rápido".

A funcionária da agência de Taguatinga, Marta de Castro, disse que o atendimento estava sendo normal como sempre. "Muito sufoco", reforçou. Segundo ela, a maioria das entradas são para auxílio doença, auxílio ao idoso e atestado médico". Dado o andamento do atendimento, ela avalia que não haverá necessidade de fazer horas extras. O segurança Márcio Barbosa confirma que o volume de segurados que procuraram a agência foi "além do normal um pouco". Ele lembrou que o volume de gente só não é maior porque durante a greve foram marcadas muitas perícias que iam vencer. "Estamos trabalhando com tranqüilidade".

04/06/2004 - 12h37

Pauta de fotos nº 5

As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na internet:

Brasília - No telão, a secretária especial dos Direitos Humanos, Elizabeth Leitão. (E/D) deputada Ana Pontes (PMDB/BA), e a promotora de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude, Leslie Marques de Carvalho, durante debate sobre exploração sexual, transmitido pela TV Câmara - Foto Roosewelt Pinheiro/ABr HOR - 9

Brasília - No telão, o deputado Eduardo Barbosa (PSDB/MG. (E/D): deputada ana Pontes (PMDB/PA) e a promotora de Justiça de Defesa da Infância e Juventude, Leslie Marques de Carvalho, durante debate sobre exploração sexual, transmitido pela TV Câmara - Foto Roosewelt Pinheiro/ABr HOR - 10

Brasília - No encontro Diálogo Nacional das Organizações Juvenis, (E/D): Lívia de Tommas (Redes e Juventudes), Danilo Moreira (Centro de Estudos e Memória da Juventude), Simone Battestin (Comissão de Jovens da Contag), Magi (Ação Educativa), Alessandro de Leon (Ministério do Trabalho/OIT) - Foto Roosewelt Pinheiro/ABr HOR -11

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04/06/2004 - 12h30

Pesquisa divulgada pelo IBGE revela desigualdades raciais no mercado de trabalho

Angélica Gramático
Repórter da Agência Brasil

Rio, 4/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O estudo realizado através da Pesquisa Mensal de Emprego, referente a março, divulgado hoje pelo IBGE, confirmou as desigualdades raciais existentes no mercado de trabalho.

O estudo mostra que a população preta ou parda recebe menos da metade por hora trabalhada, do que a população branca. Ou seja, a população branca recebe por hora trabalhada R$ 6,52, ao passo que a população preta ou parda recebe R$3,18. A maior diferença entre esses rendimentos foi encontrada em Salvador, onde mais de 80% dos trabalhadores são pretos e pardos. Lá, os brancos recebiam R$ 9,69/hora e os pretos e pardos, R$ 3,39/hora.

De acordo com o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego, Cimar Azeredo, a situação é ainda mais crítica quando se desagrega por sexo. "Resumindo, uma mulher preta ou parda recebe apenas R$2,78/hora trabalhada, ao passo que a média paga por hora trabalhada no mercado de trabalho é de R$5,20", explicou.

04/06/2004 - 12h24

Pauta de Fotos n.4

Brasília, 04/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na Internet:

Brasília - Segurados do INSS aguardam atendimento na fila, após o retorno dos servidores da autarquia ao trabalho. Gervásio Baptista-ABr-hor-6

Brasília - Volta ao trabalho dos servidores do INSS, após a greve da categoria, permite atendimento dos beneficiários. Gervásio Baptista-hor-7

Brasília - Munido de documentos, beneficiário do INSS aguarda atendimento numa agêwncia da autarquia na cidade satélite de Taguatinga. Gervásio Baptista-Abr-8

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