Filme alemão é o melhor curta de festival em Goiás
Cidade do Goiás, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - No cinturão onde se produz algodão na Índia, muitos pesticidas são jogados durante a produção. Os resíduos dos pesticidas nos tecidos chegam ao consumidor europeu e penetram em seus corpos através da pele. Com essa temática, o filme alemão "100% Cotton – Made in Índia", dirigido por Inge Altemeier, foi escolhido pelo júri como o melhor curta-metragem do VI Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica).
Para o júri, o filme foi escolhido pela competência com que abordou a problemática dos agrotóxicos nas culturas de algodão na Índia, os reflexos na saúde dos agricultores e suas famílias e ainda as conseqüências para os plantadores, já que apenas as empresas produtoras de insumos químicos são beneficiadas com a prática.
O documentário recebeu o Troféu Acari Passos Oliveira e um prêmio no valor de R$25 mil.
pauta de fotos n 01
Brasília, 5/06/2004 (Agência Brasil - ABr) - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na Internet:
Foto 53 - Brasília - Os deputados João Fontes, a senadora Heloísa Helena e os deputados Luciana Genro e Babá hoje durante reunião em Brasília do Movimento Por Um Novo Partido da Esquerda Socialista e Democrático (foto de José Cruz - H - ABr)
Foto 54 - Encontro Nacional do Movimento por um Novo Partido de Esquerda Socialista e Democrático hoje em Brasília (foto de José Cruz - V - ABr)
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Ricúpero diz que Unctad poderá impulsionar comércio
São Paulo, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O Brasil será a capital do comércio mundial - de 13 a 18 deste mês - durante a XI Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e Desenvolvimento - Unctad.
Marcada para São Paulo, é a maior reunião da ONU (Organização das Nações Unidas) este ano.
O embaixador Rubens Ricupero, secretário-geral da Unctad, acredita que os debates poderão dar impulso decisivo para a retomada das negociações no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Em teleconferência com 40 faculdades de economia do estado de São Paulo, na noite de ontem, o embaixador afirmou que as exportações são o caminho para o Brasil sair da crise. No entanto, alertou que é necessário ampliar a capacidade instalada de produtos - como aço e papel - e ainda diversificar a pauta de exportações aproveitando produtos com boa dinâmica de comércio. Nesta lista estão calçados, móveis, madeira, frutas tropicais e tecnologia
Viegas nega que envio de tropas a Minas seja ''intervenção branca''
Brasília, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Defesa, José Viegas, em entrevista concedida hoje no Ministério, negou que o envio de tropas do Exército para Minas Gerais seja uma "intervenção branca". Explicou que o governo federal limitou-se a atender a um pedido do governador de Minas, Aécio Neves, e que a operação é constitucional.
Segundo Viegas o objetivo da ação "é não permitir que a ausência da polícia possa estimular a criminalidade em Belo Horizonte . A operação, até o momento, está restrita à capital mineira, já que a paralisação da polícia é apenas na cidade, onde clima no momento é calmo e o nível de criminalidade diária está dentro da média", disse o ministro. Ele citou o artigo 142 da Constituição e a Lei Complementar 97 para assegurar a sua constitucionalidade. Para o ministro, a operação é emergencial e "terá a duração necessária"
Viegas disse que o Exército não atuará com poder de polícia, poderá entretanto agir em casos de flagrante de delitos. " Não ocorre uma transferência de poderes imediata, mas o comando fica reservado ao exército" disse o ministro, lembrando que as duas forças trabalharão em conjunto.
Ele informou que, desde a uma hora da madrugada de hoje, entre mil e 1.500 homens do exército já estão patrulhando as ruas de Belo Horizonte. Eles fazem parte do 12º Batalhão de Infantaria e da 4ª Companhia de Polícia do Exército.
Questionado sobre por que tropas não foram enviadas para o Rio para combater o crime organizado, Viegas explicou que se o governo estadual tivesse solicitado o envio de tropas com a mesma base legal usada pelo governo de Minas, as tropas poderiam ter sido enviadas.
Ministro diz que Rio Grande do Sul não sofreu discriminação
Porto Alegre, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro das Cidades, Olívio Dutra, garantiu hoje que o Rio Grande do Sul não foi discriminado na liberação de recursos para obras de água e saneamento.
Explicou que a Caixa Econômica Federal apenas exigiu os critérios previstos nas regras do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e dos Agentes Financeiros e lembrou que a prefeitura de Porto Alegre não foi atendida porque não preencheu os critérios.
Segundo ele, que participa da Conferência Eleitoral do PT sobre Eleições 2004, ainda serão necessários R$ 187 bilhões nos próximos 20 anos para universalizar o saneamento básico do país.
Olívio Dutra também representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura oficial da Feira Nacional do Doce (Fenadoce), em Pelotas. Ele assinou com o prefeito do município, Fernando Marroni, contrato de R$ 13,2 milhões para obras de saneamento que irão beneficiar mais de 2,5 mil famílias e gerar 2,1 mil empregos na cidade.
Os recursos, disse, fazem parte dos R$ 2,125 bilhões liberados até agora pelo governo federal para estados, municípios e empresas públicas executarem obras de ampliação e implantação de sistemas de água e esgoto, tratamento e destinação adequada do lixo e drenagem. A aplicação do dinheiro beneficiará mais de 1,8 milhão de famílias que moram em 300 municípios de 16 unidades da federação e produzirá cerca de 500 mil empregos.
Filme que denuncia escravidão de brasileiros na Guiana Francesa é escolhido o melhor média
Goiânia, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O testemunho de quatro brasileiros obrigados a trabalhar em regime de escravidão na extração de ouro na Guiana Francesa foi o tema abordado pelo filme La Loi de la Jungle (A Lei da Selva), documentário vencedor do prêmio de melhor média metragem no VI Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, realizado na cidade histórica de Goiás, distante 128 km de Goiânia.
No filme, o documentarista francês Philippe Lafaix denuncia não apenas a escravidão sofrida por brasileiros, mas o efeito danoso à natureza e aos índios provocado pela emissão exagerada de mercúrio nos rios.
Lafaix procurou mostrar que o escândalo ocorre sob o silêncio do governo francês, denunciado pelo documentário como uma zona de "não-direito", onde o Estado não assume a função de fazer cumprir a legalidade.
"O que acontece na Guiana é absolutamente trágico" declara o diretor, referindo-se tanto à questão ambiental, como a ação policial e à imigração clandestina de brasileiros na floresta equatorial, os únicos dispostos a garimpar.
O filme mostra com clareza que a França é conivente com a devastação ambiental e permite que as mineradoras derrubem vários hectares de floresta para garimpar o ouro. Na França, as emissoras de televisão não quiseram exibir o filme, alegando que ele não se enquadra no estilo de sua programação. No Guiana, Lafaix foi ameaçado de morte pelo líder do poder paralelo que controla o trabalho escravo na região, Jean Béna.
Filme alemão sobre biossegurança é o melhor longa
Cidade de Goias, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O filme alemão "Life Running out of Control", dirigido por Bertram Verhaag e Gabriele Kröber, foi escolhido pelo júri como melhor longa metragem do VI Festival de Cinema e Vídeo Ambiental.
Ele aborda um dos temas mais complexos e de maior atualidade na problemática ambiental - a biossegurança.
Os diretores exploram as relações do meio ambiente com as novas biotecnologias, segurança ambiental e a apropriação do conhecimento sobre a vida.
Documentário sueco sobre consumo é premiado em Goiás
Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil
Cidade de Goiás, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Surplus, documentário sueco do diretor Eric Gandini, foi escolhido pelo júri do VI Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) como a melhor obra do festival, ganhadora do Grande Prêmio Cora Coralina.
O trabalho critica com contundência o consumismo, relacionando os atuais padrões de produção e consumo, notadamente dos países ricos, com os danos ao meio ambiente e às relações interpessoais.
Produzido em forma de vídeo clipe, o diretor brinca no filme com um sanple (aparelho eletrônico de mixagem de sons) em cima de discursos do Grupo G-8, que reúne os países mais ricos do planeta.
Ao mesmo tempo em que mostra imagens do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, num discurso encorajando as compras, o documentário apresenta uma garota de Cuba que sonha com um Big Mac, mostrando os excessos de uma cultura mundial que privilegia o consumo exagerado.
Durante a premiação, um porta-voz do governo de Goiás anunciou que a temática do filme é ausente da grande mídia, não explorada na literatura, mas de fundamental importância para que se entenda as causas do impasse civilizatório que atinge a todos nos dias de hoje.
Campanha eleitoral terá discussão sobre governo Lula
Porto Alegre, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os candidatos às administrações municipais do Partido dos Trabalhadores vão levar a discussão sobre o governo Lula para a campanha eleitoral deste ano.
A decisão foi anunciada hoje pelo na Conferência Eleitoral do PT sobre Eleições 2004, realizada na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Segundo o deputado Henrique Fontana, o partido quer aprofundar o debate para mostrar que o Brasil melhorou. Ele disse que os atuais candidatos levarão essa discussão também paras as esferas estadual e federal. "Nós queremos receber as críticas, corrigir rumos e qualificar o Governo Lula, além de apresentar o nosso programa para todas as cidades", destacou.
"Temos que falar ao povo brasileiro sobre o nosso sonho de um Brasil mais justo e igualitário e sobre o nosso sonho de um mundo melhor. Acreditar nesses sonhos foi o que nos fez chegar até aqui, portanto, com fidelidade ao nosso passado, às nossas origens e olhando para o futuro, vamos vencer estas eleições". Esta foi a mensagem do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, na abertura da Conferência Eleitoral do PT/RS, para mais de oitocentas pessoas que lotaram o auditório Dante Barone, da Assembléia legislativa.
Ao falar sobre o "Projeto Estratégico do PT para o Brasil", o ministro fez uma avaliação positiva sobre o governo federal, a reorganização do Estado brasileiro e a consolidação do projeto nacional do PT. "Estamos retomando a autonomia do país, mudando a realidade de exclusão social, retomando investimentos públicos, num cenário de restrições internas e externas", assinalou.
O presidente nacional do PT, José Genoíno, disse que os candidatos do partido terão todas as informações do governo federal para comparar dados e indicadores com o governo FHC. "Topamos comparar qualquer tema, é só escolher o mês e o ano, mesmo a questão do salário mínimo, que em 2000 era mais baixo que o atual", afirmou.
Genoíno adiantou que a campanha vai exigir muito diálogo da militância com a população para esclarecer dúvidas sobre o projeto estratégico do PT para os municípios e também sobre as ações do governo do Lula. "Perante o Brasil que queremos, ainda temos muito que fazer, mas diante do país que recebemos, já avançamos bastante", assinalou.
Também fizeram parte da mesa inaugural os ministros da Educação, Tarso Genro, e do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto. Eles apresentam, ainda hoje, com o ministro das cidades, Olívio Dutra, os painéis "Estratégia do PT para as eleições de 2004" e "O PT e as questões programáticas".
Marina Silva anuncia a ampliação do Parque Nacional da Tijuca
Rio, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou hoje a ampliação do Parque Nacional da Tijuca, com a anexação de uma área de cinco milhões de metros quadrados do Maciço de Jacarepaguá. Ela participa no Morro do Corcovado, no Parque Nacional da Tijuca, de cerimônia comemorativa do Dia Mundial do Meio Ambiente.
Em seguida, Marina Silva assistiu a um vídeo sobre a fauna e a flora do parque. Depois, num discurso carregado de emoção, a ministra falou da saudade do amigo Chico Mendes, lembrando das suas viagens ao Rio de Janeiro, patrocinados pelos amigos ambientalistas, para falar de sua luta contra os exploradores da Floresta Amazônica.
