Agência Brasil

Brasília, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Com a presença de delegações de todo o país e de algumas representações internacionais foi aberto hoje, no Minas Brasília Tênis Clube, o encontro nacional para formação de novo Partido de Esquerda, Socialista e Democratico.

Encabeçado por parlamentares expulsos do Partido dos Trabalhadores por votaram contra o governo, a nova agremiação terá como bandeira a luta contra o neoliberalismo.

A senadora Heloisa Helena, uma das lideres do movimento, afirmou que o partido se destina a dizer não à subserviência política.

O deputado João Batista Babá afirmou que a nova agremiação se insere no objetivo do movimento socialista mundial contra a economia de mercado.

Rio, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Com o slogan "soltar balão não é legal. Vamos apagar esta chama", o Departamento de Aviação Civil (DAC), o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA) e o Centro de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) lançaram hoje no Aeroporto Internacional Tom Jobim e em outros três aeroportos do país – São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba –, uma campanha para conscientizar a população sobre os riscos de soltar balões juninos.

O coordenador da Comissão de Segurança de Vôo do SNEA, comandante Ronaldo Jenkis, disse que o impacto de um balão contra um avião, dependendo do local do choque, pode causar sérios danos ao aparelho ou mesmo causar a sua queda.

A campanha terá a duração de dois meses, justamente no período de maior incidência da prática de soltar balões. A comissão encarregada da campanha pretende realizar um trabalho repressivo à atividade baloeira, com o apoio da Polícia Federal, e educacional, com a colaboração dos ministérios da Cultura e da Educação.

Os integrantes da comissão vão trabalhar também pela reformulação da lei 9.605, de fevereiro de 1998, que trata dos crimes ambientais, considerada, para o caso dos baloeiros, branda e ineficaz.

Paula Menna Barreto
Repórter da Agência Brasil

Brasília, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Todo ano 30 mil brasileiros morrem em conseqüência da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): ela é a quinta doença que mais causa mortes no país. Por isso, a Sociedade Brasileira de Pneumologia lançou hoje uma campanha nacional de combate à DPOC, com o slogan "Respire e Viva". Com unidades móveis, a campanha se propõem a avaliar a capacidade pulmonar dos brasileiros e a diagnosticar a doença.

O presidente da Sociedade Brasiliense de Doenças Toráxicas, Paulo Feitoza, garante que, além de matar, a doença faz o paciente sofrer muito. De acordo com o Ministério da Saúde, até fevereiro deste ano, foram constatadas mais de 153 mil internações em hospitais decorrentes de doenças respiratórias em geral. Para o pneumologista Paulo Feitoza, o principal fator de risco é o tabagismo. "Quem não quer ter a doença, que não fume", alerta.

A DPOC atinge principalmente fumantes e ex-fumantes. A capacidade pulmonar é reduzida e as pessoas começam a perder fôlego ao subir escadas, por exemplo. Duas enfermidades estão associadas à - a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

O servidor público João Alberto, 51 anos, fumou por 30 anos, parou há seis e ainda hoje sofre com as conseqüências. "Tenho dificuldades respiratórias, tenho tosses constantes e sei que são em decorrência do cigarro", afirma.

Neste fim de semana a campanha está sendo realizada em Brasília. Depois segue para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife. Ao todo, oito cidades serão visitas pela clínica móvel onde os exames são realizados para detectar a capacidade pulmonar da população, diagnosticando, assim, se uma pessoa é ou não portadora de DPOC.

Brasília, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - As chuvas têm prejudicado a vacinação contra a poliomielite em algumas regiões do país. Nos estados do Espírito Santo, Alagoas e Sul do Maranhão, as chuvas provocaram atoleiros impedindo as pessoas a chegarem até os postos de saúde. Já na capital paulista e interior do estado, o frio intenso fez com que a maioria dos pais tenha deixado para levar os filhos ao posto de vacinação no período da tarde.

As informações sobre a vacinação em todo o país são acompanhadas em tempo real por uma equipe da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Eles checam o funcionamento dos postos, a quantidade de vacinas, o número de pessoas em cada posto, as condições de armazenamento das vacinas e o trabalho de cada equipe.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Maria de Lourdes de Souza Maia, disse que onde houver problemas com as chuvas, o secretário estadual tem a liberdade de prorrogar a vacinação. "Cabe ao gestor avaliar as condições de vacinação. O que o Ministério da Saúde quer é que seja garantida a vacinação de todos os menores de 5 anos".

Rio, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - A campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil, no Rio de Janeiro, foi aberta na manhã de hoje pela governadora Rosinha Matheus num posto de vacinação da Rodovia Niterói-Manilha, em São Gonçalo. A meta da secretaria estadual de saúde é vacinar mais de 1,2 milhão de crianças em todo estado. Foram disponibilizadas 1 milhão e setecentas mil vacinas. Cerca de 20 mil voluntários participam da campanha nos 3 mil e seiscentos postos montados nos 92 municípios fluminenses. Além da vacina contra pólio, os voluntários também estarão aplicando as vacinas contra tétano, difteria e coqueluche.

Rio, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, acaba de informar que a rebelião no presídio Milton Dias Moreira, no Complexo da Frei Caneca, foi controlada.

Segundo ele, dois presos ficaram feridos por estilhaços das bombas de efeito moral jogadas por policiais para conter os detentos.

Um policial também ficou machucado atingido por pedras atiradas pelos rebelados. Os policiais do Batalhão de Operações Especiais ainda estão no interior da Frei Caneca fazendo a contagem dos presos.

Fortaleza, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os casos de hantavírus ocorridos semana passada na cidade-satélite de São Sebastião, no Distrito Federal, mostraram o quanto o diagnóstico de uma doença precisa ser rápido e seguro para salvar a vida dos pacientes. Isso é possível com um laboratório de biossegurança de nível 3 igual ao que foi inaugurado hoje, em Fortaleza, pelo ministro da Saúde, Humberto Costa, e pelo governador Lúcio Alcântara.

A unidade cearense é a segunda desse tipo a ser implantada no país (a primeira está em Recife) e vai funcionar no Laboratório Central de Saúde de Saúde Pública – Lacen – que, com 40 anos de atividade, é um dos mais antigos do país e referência para todo o Nordeste. Nas novas instalações, o Lacen pretende alcançar a meta de 43 mil exames por mês.

O projeto do Ministério da Saúde é montar a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS), que terá 12 unidades de NB3 a um custo de R$2,5 milhões cada uma.

O ministro explicou que os laboratórios de biossegurança "estão na linha de uma política global do Ministério da Saúde para que o Brasil adquira capacidade de manipular, lidar, identificar vírus e bactérias que necessitam de uma manipulação especial".

"Isso vai nos permitir diagnosticar, pesquisar e principalmente proteger a população contra novas doenças, doenças emergentes. E isso tudo feito nos padrões da mais alta segurança e dos melhores níveis de qualidade" enfatizou.

Humberto Costa também entregou oficialmente ao governo do Ceará equipamentos de informática e de laboratório repassados para as Secretarias Municipais de Saúde, além de 20 viaturas para serem utilizadas nas ações preventivas de combate a endemias como a dengue.

Brasília, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva atendeu ao pedido do Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e determinou a participação,imediata, dos órgãos operacionais das Forças Armadas para a garantia da segurança em Minas Gerais. O fato foi comunicado em nota à imprensa divulgada na noite de ontem.

É o seguinte o teor da nota oficial divulgada pela Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência da República:

NOTA À IMPRENSA

Emprego de tropas federais na capital de Minas Gerais

Em resposta à solicitação, formulada em 4 de junho de 2004, pelo Governador do Estado de Minas Gerais, Senhor Aécio Neves da Cunha, o Senhor Presidente da República instruiu o Ministério da Defesa a ativar, de imediato, os órgãos operacionais das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem em Minas Gerais, em virtude da paralisação parcial das forças policiais em Belo Horizonte.

Esta iniciativa, com o objetivo de preservar a segurança da população, foi tomada pelo Senhor Presidente da República com fundamento no Art. 142 da Constituição Federal e tendo em vista o disposto no Art. 15, parágrafo 2º, da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e alínea "p" do inciso VII do Art. 27 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003.

As Forças Armadas deverão ser empregadas pelo prazo necessário para a superação da atual situação daquela Unidade da Federação.

Brasília, 4 de junho de 2004
Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência da República

Fortaleza, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Saudado pelo governador do Ceará, Lucio Alcântara, como "um executivo eficiente, um homem simples e honesto", o ministro da Saúde, Humberto Costa, abriu hoje em Fortaleza a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.

Antes de dar a primeira vacina a uma menina de quatro anos, o ministro condecorou a mãe da ginasta Daiane dos Santos, dona Magda, com a medalha de honra da campanha que este ano tem como titulo "A gotinha que vale ouro".

A meta é alcançar 17 milhões de crianças com menos de cinco de anos em todo o país. Para isso, o Ministério da saúde mobilizou 400 mil pessoas entre servidores e voluntários que estão atuando em 117 mil postos.

O Ministério da Saúde investiu R$ 23 milhões, dos quais R$10,9 milhões foram empregados na compra de 26,6 milhões de doses da vacina. E repassou R$ 6,2 milhões para que os estados e municípios pudessem preparar a campanha. Todo esse investimento, que vem se repetindo a cada ano, já gerou o maior dos resultados. A poliomielite está erradicada do Brasil desde 1989 quando ocorreu o último caso.

O ministro da Saúde lembrou que, além do investimento financeiro, o que vem garantindo o êxito das campanhas é "a mobilização da sociedade".

- É importante que o Brasil, mesmo tendo erradicado a doença, mantenha esse sistema de proteção porque ainda há 12 países onde ainda existe o vírus selvagem da doença. E a vacinação é a única forma de proteger a nossa população infantil", disse.

Brasília, 5/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - A vacinação da criança contra a poliomielite é importante para manter a erradicação da doença no Brasil. A afirmação é da coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, da Secretaria de Vigilância em Saúde, Maria de Lourdes de Souza Maia. Ela disse que somente este ano já foram registrados 201 casos de poliomielite no mundo principalmente em paises da África e da Ásia.

O maior número de casos foi registrado na Nigéria, com 145 casos somente este ano, e 335 casos no ano passado. A Índia registrou 220 casos no ano passado e 8 este ano. No Brasil, a doença já está erradicada há 15 anos, mas devido a globalização e a movimentação constante de pessoas entre os paises é preciso manter a vacinação até o desaparecimento da doença no mundo.

Com slogan "a gotinha vale ouro", o Ministério da Saúde espera vacinar hoje até ás 5 horas da tarde, 17 milhões de crianças. No final da tarde o Ministério da Saúde vai divulgar um balanço parcial sobre a campanha de vacinação contra a poliomielite.