Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou o acordo com as autoridades da Síria para investigar o uso de armas químicas durante os 28 meses de conflito no país. Desde março de 2011, opositores do governo do presidente Bashar Al Assad pressionam para ele deixar o poder e promover eleições. A estimativa é que mais de 100 mil pessoas morreram na região. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, solicitou o livre acesso dos peritos na Síria.
De acordo com as Nações Unidas, o governo sírio recusou que os peritos averiguassem as acusações feitas ao Exército sírio por Londres (Reino Unido) e Paris (França), relativamente a incidentes semelhantes em Homs (centro), em dezembro do ano passado. A ONU recebeu informações sobre 13 ataques durante o conflito na Síria.
Os peritos da ONU Ake Sellstrom e Angela Kane, encarregados de analisar o alegado uso de armas químicas no conflito, estiveram em Damasco para negociar com as autoridades sírias os termos e as condições de uma missão. Kane é a alta representante da ONU para o desarmamento e Sellstrom é o chefe da missão das Nações Unidas encarregado de investigar as acusações sobre o uso de armas químicas na Síria.
“As discussões foram completas e produtivas e resultaram em um acordo sobre o caminho a seguir", diz a nota das Nações Unidas.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Andréa Quintiere
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa