Da Agência Lusa
Brasília - A Polícia de Boston procurou afastar a relação entre incidente na Biblioteca Presidente JFK e as explosões na linha de chegada da maratona da cidade, pouco tempo depois de ter dito que os eventos estavam ligados.
Em declarações à imprensa, em conjunto com o governador do Massachusetts e o presidente da Câmara de Boston, o comissário da polícia, Ed Davis, esclareceu que as informações prestadas anteriormente foram “prematuras” e que o caso na biblioteca já não está sendo tratado como um evento relacionado às explosões que causaram, pelo menos, dois mortos e mais de 100 feridos, segundo dados do Boston Globe.
Davis ressaltou que os dados ainda estão a ser tratados e desenvolvidos e enfatizou que não há detidos até ao momento. Na conta oficial de Twitter da Polícia de Boston, o relações-públicas já havia dito que o “incidente na Biblioteca JFK parece estar relacionado com fogo”, enquanto na mesma rede social da biblioteca salientava que “qualquer ligação às explosões da Maratona de Boston é pura especulação”.
Ed Davis reiterou o apelo anterior para que as pessoas se desloquem para as suas casas e seus hotéis e reportem quaisquer suspeitas à polícia.
Já o governador do estado do Massachusetts, Deval Patrick, informou que a área das explosões está sendo tratada como uma cena de crime e deixou um alerta para que os cidadãos se mantenham afastados da região. Segundo a rede de televisão CNN, foi elevado o nível de segurança nas cidades de Nova York e na capital Washington.
As imagens das televisões diretas do local mostram cenas de pânico, com os destroços cobrindo as ruas e feridos sendo levados em macas.
Segundo o jornal Boston Globe, as explosões ocorreram às 15 horas (horário local). É feriado estadual em Boston.
A Maratona de Boston é um dos principais eventos desportivos norte-americanos, com cerca de 27 mil corredores e dezenas de milhares de espectadores.