Avaliação de Dilma no Nordeste e notícias positivas explicam resultados da pesquisa CNI

19/03/2013 - 13h23

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os recordes de avaliação positiva da presidenta Dilma Rousseff e de seu governo – que alcançaram os melhores resultados do mandato na pesquisa CNI-Ibope divulgada hoje (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) - podem ser explicados pela melhora de sua avaliação na Região Nordeste e notícias favoráveis sobre redução de custos da cesta básica e da energia. A presidenta também passa a imagem de administradora competente, firme e segura.

 “A presidenta Dilma não era tão forte no Nordeste como era [o ex-presidente] Lula. Mas isso mudou na pesquisa de agora, que mostrou uma avaliação positiva muito forte dela nessa região. Lá, o percentual de pessoas que avaliam o governo como ótimo ou bom passou de 68% para 72%. Na comparação com dezembro do ano passado, a aprovação da maneira de a presidenta governar subiu de 80% para 85%”, explicou o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato Fonseca.

Na avaliação do pesquisador, três fatores ajudaram na boa avaliação do governo: “Baixa taxa de desemprego com crescimento da renda; as políticas sociais, que são aprovadas pela grande maioria dos brasileiros; e, embasado também em outras pesquisas, o carisma pessoal da presidenta, que passa uma imagem de administradora competente, firme e segura nas decisões. Esses fatores geram segurança e resultam na avaliação política crescente apontada pelas últimas pesquisas”, explicou Fonseca.

Outro fator que, na avaliação do pesquisador, pode influenciar nas imagens positivas do atual governo e da presidenta foi o crescimento da percepção de que as notícias veiculadas na mídia têm sido favoráveis ao governo. “Notícias como a redução do preço da cesta básica, as garantias dadas contra apagões, a redução da conta de luz e o aumento do salário mínimo representam notícias econômicas boas”, disse.

“Mais que índices econômicos, valem as boas políticas sociais implementadas pelo governo federal”, complementou, ao lembrar que, “se por um lado mais de 60% desaprovam as políticas de impostos, saúde e segurança, [por outro] saúde e segurança pública não são políticas exclusivas do governo federal".

Edição: Davi Oliveira

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