Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As autoridades da França confirmaram que centenas de militantes muçulmanos foram mortos durante a operação para expulsar os extremistas do país. Não foi informando, porém, um número específico. A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa da França, Jean Yves Le Drian. A França mantém cerca de 4 mil militares no Mali, liderando a operação conjunta contra grupos extremistas que disputam o poder com o atual governo do país.
Le Drian disse que os ataques aéreos continuam. De acordo com ele, as tropas francesas deverão ser retiradas do país em março, após repelir grande parte dos extremistas que tomavam o caminho da capital do Mali, Bamako, e controlavam o Norte do país.
O Mali, na África, faz fronteira com oito países e está entre os mais pobres da região. Dos cerca de 12 milhões de habitantes, mais de 50% vivem abaixo da linha da pobreza. Incertezas políticas e histórico de golpes de Estado fazem parte do cotidiano do Mali. Nos últimos anos, a instabilidade aumentou com a ação de grupos extremistas islâmicos que tentam combater o governo do país. No próximo dia 29, a União Africana (que reúne 52 nações) debate a crise no Mali.
Os grupos extremistas islâmicos, que representam três comandos distintos, ocupam o Norte do Mali, enquanto o governo tem o controle do Sul do país. A população se queixa da insegurança e das pressões dos extremistas que aplicam a sharia (preceitos islâmicos no cotidiano).
*Com informações da BBC Brasil.
Edição: Talita Cavalcante
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