Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O aumento da segurança e da eficiência em situações de risco no transporte marítimo de passageiros foi o objetivo do simulado de emergência que o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro fez na tarde de hoje (6) na Estação das Barcas, em Niterói, na região metropolitana do Rio.
Durante o exercício, militares do 3º Grupamento de Bombeiros de Niterói simularam o atendimento a um principio de incêndio na casa de maquinas de uma embarcação, seguida por uma atracagem de emergência. Atuaram no exercício funcionários da CCR Barcas, 80 atores, que representaram os passageiros, 22 militares, oito homens do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e 15 da Cruz Vermelha.
A ação teve quatro ambulâncias da corporação, uma da Cruz Vermelha e uma do Samu, que utilizou ainda algumas motos. Segundo a CCR Barcas, o transporte de pessoas não foi prejudicado devido ao treinamento.
“O problema [incêndio] pode acontecer e a gente tem uma demanda de público muito grande diariamente. Numa embarcação dessas como a de hoje cabem 600 pessoas e, dependendo do horário, mais 800 ou mil ficam esperando. A gente tem que pensar também no pânico, nas questões atreladas ao desespero em razão das situações que ocorrem, como em um incêndio que foi o fator que desencadeou isso”, explicou o comandante do quartel dos bombeiros de Niterói, tenente-coronel Aurélio Carvalho.
O oficial disse que a intenção do treinamento foi agregar o poder público com a iniciativa privada, em razão dos fatores de risco que existem nesse meio de transporte. “Nós vínhamos planejando esse simulado desde 6 de dezembro do ano passado, quando fizemos nossa primeira reunião de planejamento. O simulado foi feito agora e nesse horário por causa da quantidade de pessoas que transita por aqui. Nosso objetivo foi trabalhar causando o menor impacto possível para os usuários”.
Sobre a atuação do quartel de Niterói durante o carnaval, Carvalho disse que na folia da cidade predominam os pequenos blocos de rua e a corporação vai estar atenta aos clubes que fazem bailes infantis. “Nós esperamos que muita gente viaje nesta época, a população fique muito mais reduzida e acreditamos que os problemas sejam até amenizados”, disse.
Edição: Fábio Massalli
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