Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Depois de mandar um “chute de volta” no secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), usou um tom conciliador hoje (6). O executivo da Fifa havia dito, na sexta-feira (2), que, para acelerar a organização da Copa do Mundo de 2014, o Brasil precisava de um “chute no traseiro”, segundo interpretação de membros do governo, ou "de um empurrão", de acordo com tradução do próprio Volcke, que ontem (5) pediu desculpas formais pela declaração.
Para Marco Maia, após o pedido de desculpas, não há mais motivos para exigir a substituição de Valcke como interlocutor da Fifa nos assuntos relativos à Copa. O presidente da Câmara sugeriu ainda que o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, releve as declarações de Valcke. E usou uma expressão típica do futebol para minimizar a crise. “Ele (Valcke) levou um cartão vermelho e vai ter que cumprir a suspensão automática. Temos que relevar. Algumas palavras precisam ser desconsideradas".
Edição: Vinicius Doria