Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) adiou a sessão que iria analisar a denúncia contra o ex-procurador de Justiça do Distrito Federal (DF) Leonardo Bandarra, a promotora Deborah Guerner e o marido dela, Jorge Guerner, acusados de cobrar propina para vazar dados sigilosos da Operação Megabyte, da Polícia Federal (PF), em 2008.
A relatora do caso, desembargadora Mônica Sifuentes, apresentou voto favorável ao recebimento da denúncia, mas a sessão foi suspensa após pedido de vista do desembargador Néviton Guedes. Não há prazo para que a denúncia volte a ser analisada pelo tribunal, mas o assunto pode voltar à pauta na próxima sessão da Corte Especial, em 15 dias.
Bandarra e Deborah Guerner foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de violação de sigilo profissional, concussão (exigir vantagem em razão da função) e formação de quadrilha.
De acordo com a denúncia, o vazamento de dados da operação da PF permitiu que o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa destruísse documentos comprometedores antes da chegada da polícia. Barbosa é acusado de ser o operador do esquema de corrupção no governo do DF que acarretou na renúncia do governador José Roberto Arruda.
Edição: Vinicius Doria