Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Uma pane no sistema de digitalização de documentos da Auditoria da Justiça Militar do estado, no bairro de Santo Cristo, zona portuária da cidade, atrasou a libertação dos bombeiros presos no sábado (4) passado, após invasão do quartel central da corporação em protesto por melhores condições de trabalho e salários. O órgão teve que pedir ajuda ao Tribunal de Justiça do Estado para a confecção dos 439 alvarás de soltura.
Na ficha de cada um dos militares deve constar o nome, a filiação, a identidade e a função que cada um dos bombeiros exerce. Todos os documentos preparados no Tribunal de Justiça já estão prontos. De lá, uma equipe de oficiais de Justiça da Auditoria Militar levará os alvarás para a sede da Polícia Interestadual e de Capturas (Polinter), onde já existe um esquema preparado para a libertar os bombeiros.
Acompanhados dos agentes da Polinter, os oficiais de Justiça irão para o quartel do Corpo de Bombeiros, no bairro de Charitas, em Niterói, região metropolitana, onde estão presos 430 bombeiros. Nove militares estão no Grupamento Especial Prisional (GEP) da corporação, no bairro de São Cristóvão, zona norte da cidade.
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça, para cumprir o habeas corpus
concedido pelo desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, os 439 militares terão de ser soltos ainda hoje, independentemente do horário.
Edição: Aécio Amado