Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Sem infraestrutura básica e com muitos moradores vivendo de forma improvisada desde o terremoto de 12 de janeiro de 2010, o Haiti passa por mais dificuldades. A chuva causou 28 mortes e seis desaparecimentos, além de estragar mais de 600 casas, em 22 municípios e na capital, Porto Príncipe.
Pelo último balanço, divulgado pela Direção da Proteção Civil (DPC) do Haiti, 667 casas foram parcialmente destruída, 41 vieram abaixo e mais de 700 famílias estão desalojadas. De acordo com as autoridades, 726 pessoas foram retiradas das regiões onde viviam para preservação de segurança.
Desde o ano passado, quando houve um terremoto de 7 graus na escala Richter, que matou mais de 220 mil pessoas e devastou o país, o Haiti se esforça para reconstruir a região. A comunidade internacional colabora no envio de recursos e especialistas. Porém, as dificuldades são complexas e amplas.
A maior parte da população ainda vive de forma improvisada, em barracões, até mesmo na capital. Os organismos públicos ainda não estão organizados e há problemas de saúde agravados com uma epidemia de cólera.
* Com a agência pública de notícia de Portugal, a Lusa, e a emissora pública de rádio da França, RFI // Edição: Lílian Beraldo