Morillo Carvalho
Repórter da Rádio Nacional da Amazônia
Brasília - A seca nos rios não deve prejudicar as eleições de domingo (3) no estado do Amazonas, segundo o diretor geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Pedro Batista. Ele disse que a estiagem eleva os custo das eleições, mas não interrompe o processo eleitoral. Isso porque o TRE precisa organizar uma logística diferenciada, que garanta a chegada das urnas e dos eleitores nos locais de votação.
“Eu diria que ela prejudica no seguinte sentido: porque encarece a eleição. Em segundo lugar, porque pode haver algum atraso na transmissão de dados”, disse. Apesar disso, segundo Batista, a Justiça Eleitoral do Amazonas tem procurado se contrapor à seca dos rios com o uso de alta tecnologia, por meio de satélites, na transmissão de dados.
De acordo com o coordenador geral do TRE, com base nas experiências das eleições passadas, já que o pleito sempre ocorre em período de seca, parte dos eleitores deixa de comparecer às urnas porque vivem longe das seções eleitorais. Mas ele ressalta que esse percentual é pequeno.“A vazante causa esse outro impacto: ela aumenta, um pouco, o número de abstenções. Mas essas abstenções não comprometem o resultado das eleições”.
O Amazonas tem 342 seções que ficam em locais de difícil acesso, das 900 existentes. O colégio eleitoral no estado é de 2 milhões e 35 mil eleitores.
Edição: Aécio Amado