Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Apartir deste ano o Brasil ocupará, por 24 meses, uma vaga provisóriano Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU)em substituição à Costa Rica. Mas o esforço do presidente LuizInácio Lula da Silva é para conseguir que o Brasil ocupe um dosassentos permanentes do conselho. Em cada reunião com autoridadesestrangeiras, Lula reitera o pleito brasileiro.Os outrosquatro novos integrantes do conselho, ao lado do Brasil, são aBósnia Herzegovina, o Gabão, o Líbano e a Nigéria. Por doisanos, a presidência do órgão ficará a cargo da China. A primeirareunião de 2010 será realizada ainda esta semana sob o comando doembaixador chinês Zhang Yesui.O conselho reúne 15integrantes, dos quais cinco são permanentes e dez eleitos pelaAssembleia Geral da ONU para um período de dois anos. Os membrospermanentes são a China, os Estados Unidos, a Rússia, a França e oReino Unido.Os conflitos e as crises internacionais sãodiscutidos pelo conselho, que pode autorizar intervenção militarnos países em confronto. Para uma resolução ser aprovada pelo órgão,é necessário maioria de nove dos 15 membros, inclusive dos cincopermanentes. Um voto negativo de um dos integrantes representa veto àmedida. Há uma série de debates, capitaneados pelopresidente Lula, em defesa de uma reforma do Conselho de Segurançada ONU. Para o governo brasileiro, há um desequilíbrio que nãorepresenta a nova ordem mundial. A ideia é ampliar de 15 para 25 osmembros com espaço para dois integrantes da Ásia, um da AméricaLatina, um do Leste da Europa e outro da África.