Ministros detalham PAC no Sul e pedem sugestão para diminuir burocracia

02/03/2007 - 0h57

Lúcia Norcio
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Uma apresentação detalhada das medidas contidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o desenvolvimento da Região Sul foi realizada hoje (1º) em Curitiba pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, e das Relações Institucionais, Tarso Genro.Eles conversaram com empresários do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) na capital paranaense. Tarso Genro disse aos participantes da reunião que dificilmente a essência do PAC será alterada, mas que há espaço para sugestões e aperfeiçoamento do programa.“Aceitaremos  principalmente sugestões que vão destravar os obstáculos burocráticos que dificultem a execução dos projetos”, afirmou Genro.

De acordo com os ministros, dos R$ 503,9 bilhões que o governo pretende investir em infra-estrutura até 2010, R$ 37,5 bilhões serão em obras na Região Sul.Na área de transportes, a previsão é de que sejam gastos R$ 3,9 bilhões em pavimentaçãoe construção de novas estradas, além de duplicação e adequação de alguns trechos, obras no Porto de Paranaguá, São Francisco e Itajaí .

No setor ferroviário, o ministro da Fazenda destacou o Corredor Ferroviário do Oeste do Paraná, que já está com o projeto pronto e deve ser licitado ainda este ano, e outros dois contornos, o de Joivillle(SC) – em fase final de licitação – e o de São Francisco do Sul (SC) – que já foi licitado e as obras estão sendo executadas.Também faz parte do PAC um programa especial de concessão de rodovias, composto por 7 trechos, que o governo está avaliando e que deve apresentar os resultados dos estudos nos próximos 60 dias. Há também, com recursos já garantidos,  a previsão de investimentos em três aeroportos  - o de Curitiba,  Florianópolis e Porto Alegre.

No setor de geração de energia elétrica, já estão em fase de implantação nove usinas no três estados, além da previsão de implantação de outras usinas termoelétricas. Estas obras têm um orçamento de R$ 10,4 milhões.