Ministra Ellen Gracie não comenta assalto sofrido ontem

08/12/2006 - 13h17

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, nãoquis comentar o assalto sofrido por ela e pelovice-presidente do STF, Gilmar Mendes, na noite ontem (7), no Rio deJaneiro. Ela limitou-se a dizerque estava bem. “Ninguém se machucou e a governadora (RosinhaMatheus) me telefonou”, disse.A comitiva com os doisministros do Supremo e seguranças da Justiça foi abordada por um grupode homens armados em uma via expressa da zona norte da cidade do Rio deJaneiro por volta das 22 horas. Os assaltantes renderam os seguranças elevaram dois carros, com pertences de Ellen Gracie e de Gilmar Mendes, além de assaltarem outros veículos no mesmo local.Ela abriu na manhã de hoje (8), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o Dia Nacional de Conciliação no Poder Judiciário. A campanha tem por objetivo realizar durante todo o dia 40 mil audiências de conciliação, em todo o país.A conciliação é um procedimento em que as partes envolvidas em uma disputa judicial tentam resolver a questão pacificamente, através do diálogo e da mediação de um conciliador, evitando que o caso chegue a um tribunal.Segundo a ministra Ellen Gracie, a conciliação é uma boa prática para os casos em que as partes tenham o mesmo poder de barganha. “Quando uma das partes estiver realmente muito inferiorizada em relação à outra, essa é uma causa que não se presta à conciliação e deve ser mantida sob a orientação do Poder Judiciário”, disse.Segundo ela, entre as causas que podem ser resolvidas pela audiência de conciliação estão aquelas sobre relações de consumo, sobre financiamento habitacional e de débitos bancários. A abertura do Dia da Conciliação teve a presença do presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Sergio Cavalieri, e da governadora do estado, Rosinha Matheus.No evento foi realizada uma teleconferência com representantes das justiças estadual, federal e do trabalho de estados como Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e Pará.