Ongs querem mais distribuição de renda e crescimento no segundo mandato de Lula

30/10/2006 - 11h51

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Crescimento econômico e distribuição de renda são asexpectativas da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais(Abong) para o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.“Ocorreram avanços para a população pobre no primeiro mandato,mas os banqueiros também se deram muito bem. Não adianta se os ganhos dessessetores (banqueiros, empresários) não forem divididos com a população “, disseo diretor geral da Abong, Jorge Eduardo Durão.Em entrevista à Agência Brasil, ele afirmou que Lula devecumprir o compromisso de que os pobres são a prioridade de seu governo “até asúltimas conseqüências”. Outra expectativa da organização é que o governo dêmais atenção aos pleitos das Ongs, como acesso a fundos, que segundo Durão nãoavançaram muito no primeiro mandato.Durão também espera que o governo desenvolva mais oprocesso de reforma agrária, a agricultura familiar e avalie com mais cuidado osprojetos de infra-estrutura, como a construção de hidrelétricas, para que nãoprejudiquem populações que vivem nas áreas das obras.