Universidade vai consolidar desenvolvimento de Petrolina, diz vice-prefeito

21/02/2006 - 10h49

Keite Camacho
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A construção do prédio da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) em Petrolina (PE) vai permitir à região consolidar o próprio desenvolvimento. A expectativa é do vice-prefeito da cidade, Odacy Amorim.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou por volta das 10 horas de hoje (21) no município para lançar a pedra fundamental do campus da universidade. Ele visita também as instalações da Univasf em Juazeiro (BA). As duas cidades são separadas por uma ponte de 800 metros.

"A Universidade do Vale do São Francisco é certamente a garantia de um futuro promissor para a região. A educação, como todos sabemos, é a base do desenvolvimento de uma nação. Com essa visão do governo de expandir a universidade federal para o semi-árido, como a primeira universidade da região, estamos confiantes que Petrolina, que hoje é uma cidade que exporta para o mundo inteiro, vai se fortalecer", prevê o vice-prefeito.

Odacy Amorim destacou que a edificação da universidade, que funciona provisoriamente desde 2004 no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), é uma garantia de oportunidade para os moradores da região. "Muitos pais não têm condição de deslocar os filhos para estudar em grandes centros. Com a universidade federal, as particulares começam a chegar também", disse.

Para a construção, serão investidos R$ 20,1 milhões do governo federal, como parte do programa de expansão das instituições federais de ensino superior no país. O programa busca criar ou consolidar 42 campi em 21 unidades da federação. A prefeitura de Petrolina doou um terreno de cerca de 15 hectares na área central da cidade. A Univasf de Juazeiro comprou o prédio de uma antiga indústria para instalar o campus.

Em Petrolina, são oferecidos os cursos de psicologia, administração, medicina veterinária, medicina, enfermagem e zootecnia, num total de 510 vagas por ano. Em Juazeiro, são oferecidos cursos de engenharia civil, mecânica, agrícola e ambiental, produção, elétrica e ciências da computação, num total de 330 vagas anuais.

Após concluído o programa do governo federal, em 2008, o Ministério da Educação espera que ingressem 125 mil novos alunos. Serão investidos R$ 592 milhões em todo o programa de expansão.