Novas usinas são melhor planejadas do ponto de vista ambiental, diz especialista

16/12/2005 - 19h15

Cristina Índio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Rio – "Do ponto de vista do impacto do empreendimento esses novos são empreendimentos que são mais bem geridos", avalia Paulo César Fernandes, diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético. Fernandes destaca a obrigatoriedade das licenças prévias ficaram resolvidas pendências que ocorreram no passado.

O diretor afirma que, até a Constituição de 88, uma empresa que fosse construir uma usina chegava nos locais desapropriava terras e desalojava os moradores e não tinha envolvimento com questões do meio ambiente. Depois desse período, a legislação do país determinou a necessidade de um estudo ambiental, para reassentar os moradores conforme as necessidades de sobrevivência e avaliar as condições de fauna e flora.

O especialista lembrou que até hoje não foram resolvidos os problemas de reassentamento populacional causados com a construção da Hidrelétrica de Sobradinho, no Rio São Francisco, na Bahia no fim dos anos 70. "Porque não foi tratado devidamente na época. A coisa começou errada e veio errada até hoje", acrescentou.