Brasília, 29/5/2005 (Agência Brasil - ABr) - Apontada como responsável pela ligação entre o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília (UnB) e a quadrilha especializada em fraudar concursos públicos, Carlimi Argenta de Oliveira deixou hoje (29) a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), para ser conduzida ao Presídio Feminino da capital federal, localizado na cidade-satélite do Gama.
A Deam serviu apenas para o pernoite da suposta integrante da chamada Máfia dos Concursos Públicos.
Carlimi havia sido ouvida no sábado (28), na Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) da Polícia Civil do Distrito Federal. Em seu segundo depoimento, ela negou as denúncias anteriormente feitas sobre a atuação do diretor acadêmico do Cespe, o professor Mauro Rabelo, preso e em seguida liberado pela Polícia Civil.
O marido de Carlimi, Fernando Leonardo Oliveira Araújo, ex-funcionário da gráfica do Cespe, também está preso. Além dos dois, a Operação Galileu prendeu o técnico judiciário Hélio Ortiz, o suposto líder da quadrilha denunciada pelas fraudes.
Na Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) da Polícia Civil do Distrito Federal, o agente de plantão disse que, neste domingo, não foi registrada a prisão de mais nenhum acusado de ligação com a máfia do vestibular.