Brasília, 24/12/2004 (Agência Brasil - ABr) - O assessor especial da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, Mário Diamante, fez um balanço do programa desenvolvido pela Secretaria do Audiovisual, e considerou positivo o saldo das atividades de 2004: "Eu tive a satisfação de ver que nós executamos 100% do planejado".
Em entrevista ao programa NBR Manhã, do canal a cabo NBR, da Radiobrás, Diamante disse que o programa tem como objetivo democratizar o acesso à produção e consumo da cultura, favorecendo a geração de empregos, a inclusão social, a cidadania e a diversidade cultural de cada região.
"Nós fizemos uma política transversal de governo, como por exemplo, a parceria da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) , para a expansão do parque exibidor . Ou seja, para a construção e reformas das salas de cinemas do Brasil inteiro. Isso é criar acesso. Foi desenhada uma linha que dá acesso aos pequenos e médios exibidores de todo o Brasil", disse Mário Diamante.
Outra coisa muito importante, seghundo ele, é o mercado internacional: "Este ano, nós criamos um programa especial para a inserção do produto audiovisual no mercado internacional. Nós estivemos em duas das principais feiras de audiovisual do mundo".
A Secretaria, segundo diamante, possui alguns programas audiovisuais que são exemplos no Brasil e no exterior, no que diz respeito à questão do acesso aos bens públicos e aos equipamentos culturais, como o Revelando Brasis e o DOC TV.
"O Revelando Brasis é um projeto de regionalização radical, dedicado a municípios de até 20 mil habitantes, que tem como objetivo encontrar novos realizadores do audiovisual brasileiro. O DOC TV é um programa de regionalização, mas com uma difusão nacional", explica Mário Diamante.
Atualmente, todos os estados brasileiros e o Distrito Federal produzem audiovisual e têm a difusão do DOC TV, graças a um acordo firmado entre a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e a Associação Brasileira de Televisões Educativas e Culturais (Abtec). Em 2005, a Secretaria pretende ampliar este projeto e fazer o DOC TV América Latina e o DOC TV Ibero-Americano.
Para o assessor da Secretaria de Audiovisual do MC, a democratização do audiovisual está sendo efetivada: "Eu acho que ela está mais consolidada. Ela está acessível e eu vejo que é um programa em andamento. Nós já colhemos frutos porque o audiovisual é muito pragmático".
Alguns produtos, frutos desta democratização, já estão circulando, como o DOC TV do Curta Criança, dedicado ao publico infanto-juvenil e transmitido em uma faixa pública da televisão, a Rede Brasil. "Além de telefilmes infanto-juvenis, nós estamos fazendo pílulas de um minuto e filmes de animação para circularem também na rede pública de televisão e que acabam sendo, de certa forma, pilotos de tele-séries para crianças. Este é um investimento que nós fazemos também no audiovisual em conjunto com a TV pública brasileira", informa Mário Diamante.
