Juliana Cézar Nunes
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O secretário nacional de Segurança Alimentar, José Baccarin, comemorou hoje o aumento de 14% no volume de recursos investidos em segurança alimentar no estado de São Paulo. Pelos cálculos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, nos primeiros meses deste ano o Estado liberou R$ 8,4 milhões para a área, quase R$ 1 milhão a mais do que nos doze meses de 2003.
Esses recursos serão usados para a criação, por exemplo, de oito bancos de alimentos e oito restaurantes populares. "Este resultado é um sinal de que o Fome Zero está cada vez mais forte em São Paulo, gerando empregos e um desenvolvimento sustentável para a população", avaliou o secretário, que participou hoje da reunião interministerial de criação do Grupo de Trabalho Fome Zero. "A construção de restaurantes populares, banco de alimentos e cozinhas comunitários irá proporcionar qualidade de vida e hábitos alimentares cada vez mais saudáveis."
Após a reunião interministerial, o exemplo de São Paulo foi citado pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, para reforçar o apelo por mais participação dos estados e município no Fome Zero. Segundo ele, por meio de parcerias é possível complementar o valor de bolsas e o alcance dos benefícios.
Atualmente, cada família cadastrada no Bolsa Família – principal linha de ação do Fome Zero – recebe, em média, R$ 74. Cerca de 4,5 milhões de famílias de 5.400 municípios recebem a bolsa. A maior parte das famílias beneficiados - 56% - mora na região Nordeste.
Nos últimos meses, sete estados e 11 prefeituras firmaram parceria com o governo para ampliar o valor do Bolsa Família por meio de contrapartidas. Estão em andamento convênios com outros quatro estados e três cidades.