Áreas para exploração de petróleo são arrematadas por consórcios ou empresas isoladas

17/08/2004 - 21h21

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio - Já na parte da manhã, dos 60 blocos ofertados pela Agência Nacional do Petróleo hoje, no primeiro dia da 6ª Rodada de Licitações de Áreas para Exploração de Petróleo e Gás Natural, 24 foram arrematados por empresas nacionais e estrangeiras, 15 dos quais pela Petrobrás, sozinha ou em consórcio com outras empresas.

A estatal brasileira arrematou sozinha apenas o bloco de número 188, localizado em área de águas profundas de Nova Fronteira Exploratória, na bacia Camamu-Almada (BA), pelo qual ofereceu bônus de assinatura de R$ 2,3 milhões.

A Petrobrás levaria, ainda, outras 14 áreas em consórcio com outras empresas: cinco com a norueguesa Statoil, dois com a Shell e sete com a Petróleos de Portugal, todos nas chamadas Bacias Maduras (já exploradas). Em uma das únicas áreas onde houve disputa direta, no entanto, a Petrobras saiu derrotada.

Em consórcio com a empresa Repsol-PF do Brasil, a estatal brasileira perdeu a disputa pelo bloco de número 61, localizado em águas profundas da Bacia Marítima de Campos.
Embora o consórcio liderado pela Petrobras tenha ofertado o maior bônus (R$ 37,4 milhões), foi derrotado pelo consórcio integrado pelas empresas Devon Energy, operadora do bloco, com 40% de participação, e Kerr McGee (ambas norte-americanas) e pela sul- coreana SK Corporation.

O consórcio vencedor da disputa pelo bloco 61 ofereceu um bônus de assinatura de R$ 28,5 milhões e se comprometeu a utilizar um percentual maior de componentes nacionais nas fases de exploração e desenvolvimento.