Rio, 6/8/2003 (Agência Brasil - ABr) - A operação Planador, executada hoje no Rio, contou com a participação de mais de 200 policiais de outras regiões. Em nota oficial, o Ministério Público Federal disse que o objetivo foi desbaratar quadrilha especializada na falsificação e venda de passaportes, no desvio de equipamentos eletrônicos e de informática, além da lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Centenas de delegados e agentes da Polícia Federal, escolhidos criteriosamente em todo o país, saíram às ruas para cumprir 24 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal Criminal do Rio de Janeiro. Na operação, foram presos 15 policiais federais lotados no estado do Rio, entre agentes, escrivães e administrativos. Os outros presos são pessoas responsáveis pela falsificação de passaportes e por operações de lavagem de dinheiro.
O comunicado diz ainda que a operação contou com apoio da Secretaria da Receita Federal e da Força Aérea Brasileira (FAB).
A investigação foi iniciada há mais de um ano pela Procuradoria da República no estado e pela Corregedoria de Assuntos Internos da Polícia Federal em Brasília. O documento esclarece que a operação não vem manchar a imagem da Polícia Federal, uma vez que os resultados da investigação demonstram dedicação da instituição no combate ao crime organizado.
O grupo especial de procuradores da República da área criminal, designado pelo procurador-geral Cláudio Fonteles, considera que o sucesso da operação Planador somente foi possível por meio do trabalho em equipe da própria Polícia Federal e do Ministério Público Federal nas investigações.