São Paulo, 26/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - O mês de julho será o mês do "espetáculo do crescimento", representando o início da curva de crescimento do país. Foi o que disse hoje, em São Bernardo do Campo, o presiente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. "Todo mundo tem que saber que as coisas tem seu tempo para acontecer", disse o presidente em seu discurso na abertura do IV Congresso do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Para um auditório repleto de companheiros de luta do movimento sindical, o presidente lembrou das greves - e das lições aprendidas naqueles tempos - e da criação do PT. "A gente nem falava Partido dos Trabalhadores, porque a gente estava acostumado a comer o 's'. A gente falava Partido dos Trabalhador", recordou Lula em um tom alternante na emoção latente ao - humor rasgado.
Lula destacou no seu pronunciamento que "a arte de governar é como a arte de se criar uma família" e complementou lembrando que "muitas vezes um pai é muito melhor para um filho quando diz não do que quando diz sim" ou "quando dá uma palmada no bumbum dele do que quando alisa a cabeça dele". O presidente lembrou que, quando assumiu, o Brasil estava desacreditado internacionalmente, com uma perpectiva de inflação de 40% ao ano. Uma situação que ao seu ver mudou radicalmente. "Nunca, na história desse país, nós fizemos a credibilidade internacional que nós temos agora", afrimou.
O presidente lembrou, também, que avanços recentes como o Programa Nacional de Microcrédito, o Plano de Safra e medidas para incrementar o setor automotivo. E no dia 30 de junho, segundo o presidente, tem mais: o lançamento do Programa Primeiro Emprego. "Eu disse na campanha que o emprego seria minha obsessão", afirmou Lula.
Reiterando seu compromisso com os excluídos, o presidente reafirmou a necessidade das reformas tributária e previdenciária que, segundo ele, são como injeções de "benzetacil": doem, mas curam.