Campo Grande, 24 (Agência Brasil - ABr) - As 320 famílias do núcleo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do assentamento Itamarati, em Ponta Porã, na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, iniciaram o Laboratório Organizacional do Campo. Autoridades locais, representantes dos governos federal e estadual participaram da abertura do evento que prossegue até o dia 31 de março.

No período de 40 dias, as famílias irão discutir as prioridades na organização política e social dos assentados, assim como a produção agrícola e utilização dos pivôs da área. Os trabalhadores serão divididos em grupos para participar dos cursos. Na primeira semana, eles irão estudar Teoria da Organização e, na seqüência, participarão de 25 oficinas que stão sendo oferecidas.

Segundo o coordenador estadual do MST, Cleiton Alexandre Pereira Valença, "o laboratório no campo irá organizar os trabalhadores para garantir a auto-sustentabilidade do assentamento".