10/07/2002 - 17h20

Estudantes mostram projetos na SBPC Jovem

Brasília, 10 (Agência Brasil - ABr) - Criação de plantas carnívoras, guatchup – que é catchup feito de goiaba –, vaso de fibra feito de casca de coco e que substitui o xaxim, são alguns dos feitos dos estudantes que participam da SBPC Jovem. O evento, que ocorre dentro da 54ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) – que se realiza em Goiânia de 7 a 12 deste mês, com patrocínio do Ministério da Ciência e Tecnologia –, é composto por palestras, minicursos e estandes.

O estande da SBPC Jovem que tem atraído mais público, principalmente de crianças, é justamente o das plantas carnívoras. Ali estão expostas quatro espécies diferentes de plantas que se alimentam de insetos, pequenos sapos e uma, aquática, de peixes. Três estudantes explicam aos visitantes como as plantas atraem e prendem suas vítimas e como elas devem ser cuidadas.

O interesse tem sido tanto que a palestra sobre "As variedades de plantas carnívoras e suas funções", realizada ontem, teve que ser reapresentada hoje pela quantidade de público, que lotou as duas apresentações.

O projeto é desenvolvido pela Escola Estadual Idalina Macedo Costa Sodré, na cidade de São José dos Campos, em São Paulo, e faz parte do Programa Escola do Futuro, da Universidade de São Paulo (USP). São monitores do projeto os estudantes de segundo grau Aline Laranjeira Latorre, Ariane Nogueira, Calil Ricardo Simões, Joice Cristina Trujilo Garcia, Luiz Gustavo Basílio de Alvarenga e Karina Bertalini.

O vaso de fibra e o guatchup são projetos da Escola Agrotécnica Federal de Ceres, em Goiás.

O Ibama proibiu a utilização da samambaia-açu, da qual se faz o xaxim. Isso porque a planta, além de levar doze anos para chegar à idade adulta e, portanto, estar apta à poda, está ameaçada de extinção.

A utilização da casca do coco da Bahia foi uma alternativa desenvolvida pelos jovens cientistas. Do coco retira-se a película verde, externa e o miolo central, que é mais duro, e aproveita-se toda a fibra intermediária, que é triturada, colocada para secar, ligada com cola feita de amido de mandioca (o ‘grude’ de polvilho) e moldada. Além de ambientalmente correta, a tecnologia é eficaz: os vasos demonstram enorme resistência.

O Guatchup, uma alternativa ao catchup tradicional, é outro projeto desenvolvido por alunos da Escola Agrotécnica Federal de Ceres. O objetivo do projeto é fabricar um catchup de goiaba que tenha as mesmas características do catchup de tomate já existentes no mercado. A vantagem são os elevados valores nutricionais da fruta, rica em licopeno, betacaroteno, vitamina C, ferro, cálcio e fibras. A goiaba tem quatro vezes mais vitamina C que a laranja e ajuda a combater o câncer do colo.

O catchup de goiaba não foi criado nesse projeto - ele já foi, inclusive, registrado comercialmente pela empresa que inventou o produto. Isso não impediu que os estudantes desenvolvessem a sua receita de guatchup.

10/07/2002 - 17h19

Estudantes mostram projetos na SBPC Jovem

Brasília, 10 (Agência Brasil - ABr) - Criação de plantas carnívoras, guatchup – que é catchup feito de goiaba –, vaso de fibra feito de casca de coco da Bahia e que substitui o xaxim, são alguns dos projetos apresentados por estudantes que participam da SBPC Jovem. O evento, que ocorre dentro da 54ª reunião anual da SBPC – que se realiza em Goiânia de 07 a 12 deste mês, com patrocínio do Ministério da Ciência e Tecnologia – é composta por palestras, mini-cursos e estandes.

10/07/2002 - 17h18

Presidente rebate críticas de que só se preocupa com a economia

Brasília, 10 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou hoje a cerimônia de indicação da Pastoral da Criança ao prêmio Nobel da Paz, para rebater as críticas de que em seus dois mandatos se preocupou muito com a economia e pouco com a área social no país. "Há um conjunto de ações desenvolvidas pelo governo que estão conseguindo resultados positivos. Finalmente podemos dizer que não está tudo bem, mas que vai melhorar, com certeza, no futuro", afirmou.

O presidente ressaltou o fato de nunca ter liberado verbas voltadas para a área social observando qual o partido que reivindicava os recursos. "Estou chegando ao final do meu segundo mandato e, se há algo de que me orgulho, é de não ter feito diferença para ninguém deste ou daquele partido. A ação social é para todos", afirmou. Fernando Henrique destacou que em 2002 a liberação de verbas - num ano eleitoral - foi generalizada, "desde que fosse justa".

Sobre a distribuição de renda no país, o presidente reconheceu que os indicadores não são os melhores, mas ressaltou que o governo tem feito a sua parte no quesito transferência de renda. "Vejo dados sobre a distribuição de renda e vejo que ela é muito ruim, uma das piores do mundo, mas o índice Gini, que mede a melhoria da renda, apresentou uma pequena melhora", disse.

Ele lembrou, entretanto, que pela primeira vez na história o governo federal tem repassado a totalidade dos recursos arrecadados com a cobrança dos Impostos de Renda de Pessoa Física e Jurídica para os programas da rede de Proteção Social. E destacou que só neste ano, dos R$ 30 bilhões gastos pelos programas sociais - como o Bolsa Escola e Vale Gás - o governo tinha, de fato, arrecadado R$ 26 bilhões com os dois impostos, ou seja, o repasse foi maior que o valor arrecadado. "Outro modo de transferir renda só se as empresas aumentarem os salários. O governo tem feito sua parte", afirmou.

Entre outras ações positivas para a redução da desigualdade no Brasil, o presidente lembrou, em especial, a Pastoral da Criança, que com 19 anos de existência tem conseguido resultados significativos na queda das taxas de mortalidade infantil no país e no desenvolvimento de uma cultura de tolerância e paz. "A pastoral é um símbolo desta causa que ultrapassa questões partidárias e reúne as mais diversas religiões pela criança", afirmou

A ONG fundada por Zilda Arns - médica e irmã do ex-arcebispo de São Paulo, D. Paulo Evaristo Arns - é para o presidente um exemplo de democracia e de êxito na parceria entre governo e sociedade civil. "Vamos pouco a pouco melhorando, reduzindo a fome e a desnutrição", disse.

O ministério da Saúde é responsável por 73% do orçamento anual da entidade.

Graças ao trabalho da Pastoral, a taxa de mortalidade infantil média no país é de 30 a cada 1000 crianças nascidas. Fernando Henrique lembrou que em alguns estados do sul do país os índices são melhores, comparáveis aos de países do primeiro mundo, uma vez que estão estacionados em apenas um dígito.

O custo mensal por criança atendida pela Pastoral é de US$ 0,50. Só no Brasil, são mais de 1,6 milhão de crianças e gestantes atendidas pelos mais de 150 mil voluntários que trabalham nas periferias dos grandes centros urbanos e em cidades carentes em todo o país. O trabalho da Pastoral já foi reconhecido por autoridades internacionais e foi implantado em mais 14 países em todo o planeta.

O mais recente país a adotar as técnicas da Pastoral - incentivo ao aleitamento materno; enriquecimento nutricional a base de cascas, folhas e sementes de alimentos; pesagem das crianças e controle de doenças diarréicas - foi Angola, na África. Em 1996, Zilda Arns foi ao país e treinou 17 mulheres para atuar no combate à desnutrição infantil. Hoje existem mais de 800 voluntários que atendem mais de 4 mil crianças naqueles país.

Esta foi a segunda indicação da Pastoral da Criança para o prêmio Nobel da Paz. No ano passado, a ONG perdeu o prêmio para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Anann.

10/07/2002 - 17h14

Inflation: INPC steigt 0,52% im Juni

Rio de Janeiro, 11. (Agência Brasil - ABr) - Das braslianische Institut fuer Geographie und Statistik (IBGE) gab die Junizahlen des Verbraucherpreise (INPC) mit 0,61% steigend an, also 0,52 Punkte des Prozentes ueber den 0,09% des Mai. Dadurch lag der Preisindex bei Erhoehung von 3,4% unter den des Vorjahres mit 3,81%, was am hoechsten in Rio de Janeiro lag, mit 1,14%, und in Belém am wenigsten, mit 0,24%. (AB)

10/07/2002 - 17h14

Inflation: INPC rose 52% in June

Rio de Janeiro, 11 (Agência Brasil – ABr) - The Brazilian Institute of Geography and Statístics (IBGE ) reports that its Consumer Price Index (INPC) rose 0.61% in June, an increase of 0.52 percentage points over May (0.09%). The cumulative INPC for the first half is now 3.42%, compared to 3.81% for the same period last year. The biggest rise in the INPC was in Rio de Janeiro (1.14%), and the smallest increase was in Belém (0.24%). (AB)

10/07/2002 - 17h14

Inflación: INPC aumenta el 0,52% en junio

Río de Janeiro, 11 (Agencia Brasil - ABr) - El Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) divulgó hoy el Índice Nacional de Precios al Consumidor (INPC). En junio, la tasa aumentó el 0,61%, resultado 0,52 punto porcentaje superior a los 0,09% de la tasa de mayo. Con el resultado, el INPC cerró el primer semestre con alza acumulada del 3,42%, inferior al mismo periodo del año pasado (3,81%). El mayor índice regional fue registrado en Río de Janeiro (1,14%). Belén tuvo el menor resultado (0,24%). (AKR)

10/07/2002 - 17h13

Inflação de junho pelo IGP-DI foi de 1,74%

Rio, 10 (Agência Brasil - ABr) - A inflação de junho medida pelo Índice Geral de Preços -Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas, foi de 1,74%, superando a variação de maio em 0,63 ponto percentual. O dólar e o clima foram os responsáveis pelo aumento de preços dos produtos agrícolas no atacado, que variaram 4,57%, contra 0,85% em maio, enquanto o dólar pressionou os preços industriais no atacado, levando-os de 1,42% para 1,74%. Isso fez o Índice de Preços por Atacado (IPA) variar 2,50%, contra 1,17% no mês anterior, explicou o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Cota.

O Índice de Preços ao Consumidor também subiu de 0,28% em maio para 0,55% em junho, devido aos reajustes de tarifas e preços administrados. Os mesmos fatores continuarão pressionando a inflação em julho. Como uma parcela grande do dólar já foi incorporada em junho, Cota disse que o efeito será menor sobre os preços. O mesmo, porém, não ocorre em relação ao clima, que impactará de modo mais forte no varejo, levando o IPC a fechar em torno de 1%. O IGP-DI de julho deverá ficar próximo de 1,50%, informou Paulo Cota.

10/07/2002 - 17h11

Conselho analisa primeira versão do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural

Brasília, 10 (Agência Brasil - ABr) - O Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CNDRS) se reuniu hoje, em Brasília, para analisar a primeira versão do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (PNDRS). O documento é resultado das discussões ocorridas nas Câmaras Técnicas de Acesso à Terra; de Diversificação das Economias Rurais; de Educação Rural e de Fortalecimento da Agricultura Familiar, além da participação da população.

A versão final do PNDRS deve ser concluída até novembro deste ano, quando será entregue ao novo governo para fazer parte do Plano Plurianual 2003, que definirá o orçamento federal. Até lá, haverá em setembro mais uma reunião do Conselho para discutir a sua elaboração.

O plano visa fortalecer as regiões rurais e garantir novas e melhores perspectivas aos 4,5 mil municípios rurais, nos quais vivem cerca de 52 milhões de pessoas - um terço da população brasileira.

"A idéia é cada vez mais criar oportunidades para que os produtores se fixem no meio rural e tenham condições de aumentar a renda familiar e contribuir com o desenvolvimento brasileiro", disse o secretário substituto do CNDRS, Sérgio Paganini.

As principais propostas que fazem parte do plano são a inclusão social, a partir da viabilização de empreendimentos de pequeno porte; promoção do desenvolvimento territorial; construção e fortalecimento do capital social dos agricultores; e integração de políticas de desenvolvimento rural.

10/07/2002 - 17h10

Dólar comercial fecha a R$ 2,85 para venda em São Paulo

São Paulo, 10 (Agência Brasil - ABr) - O dólar comercial fechou o dia no mercado de câmbio paulista cotado a R$ 2,849 na compra e a R$ 2,851 na venda. No paralelo, a moeda norte-americana fechou em R$ 2,770 na compra e em R$ 2,820 na venda.

10/07/2002 - 17h05

Reunião discute mercado do milho

Brasília, 10 (Agência Brasil - ABr) - O secretário interino de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Célio Porto, participa amanhã, no Ministério da Fazenda em São Paulo, de reunião com a cadeia produtiva do milho para avaliar a conjuntura do mercado do produto. Durante o encontro, do qual participa também o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Vilmondes Olegário, serão discutidas as medidas que podem ser implementadas pelo governo para apoiar a cultura do cereal na próxima safra de verão.

O ministro Pratini de Moraes poderá anunciar amanhã as novas medidas, que inclui o lançamento de contrato de opção para o milho. O objetivo é dar ao produtor uma sinalização de preço no momento da colheita e evitar a redução da área plantada do cereal no país. Na região sul concentram-se o maior produtor (PR) e os principais consumidores (RS e SC). A expectativa do governo é oferecer contrato de opção com o melhor preço dos últimos anos.

O lançamento do mecanismo de comercialização faz parte da estratégia do governo para fortalecer a cadeia produtiva do milho, visando estimular o plantio e garantir preço competitivo ao produtor, além de abastecimento para a indústria.

Hoje, Pratini de Moraes reuniu-se com o diretor de Agronegócio e Governo do Banco do Brasil, Biramar Nunes, para solicitar maior agilidade na liberação de financiamento para os produtores de milho.

Também está sendo analisada proposta do setor de aumentar para 100% o limite de crédito de custeio ao produtor por hectare. Atualmente o orçamento do produtor chega a aproximadamente 80% do custeio da lavoura, dependendo da região. Biramar Nunes afirmou que o Banco do Brasil poderá ampliar o limite tomando como garantia os contratos de opção de venda antecipada a preço fechado.

Os limites de financiamento para o milho fixados dentro do Plano Agrícola e Pecuário 2002/2003, lançado na semana passada pelo ministro Pratini de Moraes, são de R$ 250 mil por produtor para as lavouras de sequeiro e R$ 300 mil para as irrigadas, com juros de 8,75% ao ano. O limite de crédito para o milho será mantido independentemente de o produtor tomar financiamento para outras culturas.

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