21/11/2002 - 15h06

Indonésia prende homem que teria planejado atentados em Bali

Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr/CNN) - A Polícia da Indonésia anunciou hoje a prisão do homem que, segundo se acredita, teria planejado os atentados que mataram mais de 180 pessoas na ilha de Bali, no mês passado. As autoridades ainda fazem verificações para confirmar que o homem é mesmo Iman Samudra, um dos seis suspeitos cujas fotografias e retratos-falados foram divulgados pelos investigadores no último fim de semana. As informações são da CNN.

O suposto Samudra foi preso em Java quando se preparava para embarcar em um navio que seguiria para a ilha de Sumatra, disse um porta-voz da Polícia. Outros dois homens que o acompanhavam também foram detidos. As autoridades não acreditam que eles tenham participado dos atentados em Bali, mas, sim, que estivessem ajudando Samudra a fugir. A Polícia foi informada sobre os planos de fuga de Samudra por meio de um de seus guarda-costas, detido na terça-feira (19).

Um sétimo suspeito de ter participado dos atentados, identificado apenas como Amrozi, foi preso no começo do mês.

Segundo um suspeito preso anteriormente, foi Samudra quem organizou o plano, escolheu o alvo, decidiu onde as bombas deveriam ser colocadas e em que ordem deveriam ser detonadas, a fim de provocar o maior número possível de vítimas.

Samudra, que também teria financiado os atentados, seria um destacado membro do Jemaah Islamiyah, grupo extremista vinculado à rede terrorista Al Qaeda.

Investigadores disseram que Samudra aprendeu a montar bombas "durante visitas ao Afeganistão".

21/11/2002 - 15h04

Ibama: fiscalização de agrotóxicos em Mato Grosso do Sul é defesa do cidadão

Campo Grande, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O coordenador-geral de Fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Mato Grosso do Sul, Júlio Silva, disse hoje que a fiscalização do uso de agrotóxicos nas propriedades rurais do interior do estado é apenas "uma ação de defesa ao cidadão brasileiro contra produtos contrabandeados e sem fórmula registrada no Brasil". Silva disse que não entende a reação dos produtores rurais à operação do Ibama.

As principais irregularidades detectadas nas fazendas de Mato Grosso do Sul foram herbicidas contrabandeados da China, do Paraguai e de outros paises. Quanto às acusações de invasão de domicílio e de prisão de um produtor rural, Silva explicou que o proprietário foi com os fiscais até a delegacia dirigindo o próprio carro. "O Ibama agiu de acordo com a Lei de Crimes Ambientais, autuou o produtor e o levou até o delegado. Ele não foi levado à força, não foi algemado e não houve nenhuma truculência", afirmou. A operação deve continuar até janeiro de 2003.

21/11/2002 - 15h02

Lançada pedra fundamental do Centro de Referência da Cultura Negra

Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardoso lançou hoje a pedra fundamental do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra, ao lado do Museu de Arte de Brasília. O presidente permaneceu no local por 10 minutos. Também estiveram na cerimônia os ministros da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, e da Cultura, Francisco Weffort, o presidente do Banco Mundial (Bird), James Wolfensohn, e representantes da Caixa Econômica Federal, que vai financiar a obra.

Participaram ainda da cerimônia a assessora especial da Presidência da República e
ex-secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Dulce Pereira, o presidente da Fundação Palmares, Carlos Moura, o coordenador de Remanescentes de Quilombos, Luiz Fernando Linhares, diretores da Fundação Palmares, e várias personalidades do mundo negro, entre as quais a atriz Chica Xavier e a ex-modelo Pinah.

A cerimônia marca a passagem do Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado ontem, data do aniversário do líder negro Zumbi, que comandou o Quilombo dos Palmares, em Alagoas.
O quilombo foi destruído em 1694 pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Zumbi conseguiu fugir com outros escravos, mas foi assassinato por companheiros em 20 de novembro de 1695. (Izabel Freitas)

21/11/2002 - 15h01

Mexico und Brasiliens analysieren FTAA-Impakt

Brasilia, 22.11.2002 (Agencia Brasil - ABr) - Vertreter von Arbeiter, Unternehmer und der Regierungen von Brasilien und Mexico, versammeln sich heute, um die Impakte der Nafta ueber die mexikanische Wirtschaft zu begutachten. Dabei wird die brasilianische Wirtschaft im Falle der Freihandelszone der Amerikas (FTAA) begutachtet.

Aber der Minister fuer Entwicklung, Industrie und Aussenhandel, Sergio Amaral, sagte, dass diese 2 Faelle nicht gleich sind. Vor der Nafta, lag der mexikanische Handel gegeueber den USA bei 85% und nur 25% der brasilianischen Ausfuhren gingen in die USA. "Es gab eine schon grosse Integration zwischen amerikanischer und mexikanischer Wirtschaft", sagte der Minister.

Laut Amaral ist der Eintritt Mexikos, wie eine Ehe zwischen 2 Partnern, die schon lange zusammengelebt haben. "In unserem Falle, sind wir nicht mal verlobt, so dass es schwierig ist, den Impakt abzuschaetzten", sagte Amaral. (AB)

21/11/2002 - 15h01

Información sobre México y Nafta ayudará a evaluar impacto de Alca en Brasil

Brasília, 22/11/2002 (Agencia Brasil - ABr) - Representantes de los trabajadores, empresarios y de los gobiernos de Brasil y México se reúnen hoy para evaluar los impactos del Nafta sobre la economía mejicana. La intención es evaluar lo que puede suceder con la economía brasileña en caso de un acuerdo con el Área de Libre Comercio de las Américas (Alca).

Sin embargo, el ministro de Desarrollo, Industria y Comercio Exterior, Sergio Amaral, subrayó que los dos casos no son iguales. Antes del Nafta, el 85% del comercio mejicano era con los EE.UU., mientras el 25% de las exportaciones brasileñas se destinan a los EE.UU.. "Ya había una gran integración entre las economías americana y mejicana", comenta el ministro.

Según Amaral, la entrada de México en el Nafta fue como el matrimonio de un pareja de enamorados que ya viven juntos. "En nuestro caso ni siquiera somos novios. Entonces es más difícil imaginar los impactos", dijo Amaral. (AKR)

21/11/2002 - 15h01

Information on Mexico and NAFTA will help in assessing FTAA's impact on Brazil

Brasília, November 21, 2002 (Agência Brasil - ABr) - Representatives of workers, businessmen, and the governments of Brazil and Mexico are meeting tomorrow (22) to assess the impact of NAFTA on the Mexican economy. The objective is to evaluate what might happen to the Brazilian economy as the result of an agreement with the Free Trade Area of the Americas (FTAA).

Nevertheless, the minister of Development, Industry, and Foreign Trade, Sérgio Amaral, emphasized that the two cases are not identical. Prior to NAFTA, 85% of Mexico's trade was with the US, whereas only 25% of Brazil's exports are destined for the US. "There was already great integration between the Mexican and American economies," the minister commented.

According to Amaral, Mexico's entrance into NAFTA was like the marriage of a couple who already live together. "In our case, we are not even dating. So it is much more difficult to imagine the impact," Amaral says. (DAS)

21/11/2002 - 15h00

Sérgio Amaral participa de seminário sobre Alca

São Paulo, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, participa amanhã, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), de seminário que vai avaliar os possíveis impactos sobre o Brasil da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). O evento terá início às 9h e o ministro participa da abertura.

21/11/2002 - 14h57

Brasil e Bolívia firmam acordo para intensificar ações contra prática de crimes

Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - Os governos do Brasil e da Bolívia firmarão acordo de cooperação bilateral para intensificar as ações contra a prática de crimes na região de fronteira entre os dois países. O documento será assinado na próxima terça-feira (26), em Cuiabá (MT), por representantes dos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores.

A medida, que visa o combate ao narcotráfico, ao contrabando de armas e munições, ao roubo e furto de veículos e a repressão à prostituição infanto-juvenil, faz parte do Projeto Fronteira, desenvolvido pelo Ministério da Justiça desde o ano passado.

Até o final do ano, terão sido investidos R$ 62 milhões na ampliação da infra-estrutura de segurança da fronteira brasileira com os países vizinhos. Para 2003, a previsão orçamentária para a segurança nas fronteiras é de mais R$ 30 milhões. Entre as inovações está a implantação de um sistema de troca de informações entre os países integrantes do Mercosul e seus associados, que será criptografado para garantir o sigilo dos dados.

21/11/2002 - 14h49

Associação de Agribusiness aprova idéia de Lula de Parlamento Americano

Rio, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da Associação Brasileira e Agribusiness, Roberto Rodrigues, disse à Agência Brasil que a idéia do presidente eleito de criar um Parlamento Americano é uma medida positiva, pois se trata de um fórum a mais que pode funcionar, dependendo da vontade política dos participantes. Segundo Rodrigues, para o agribusiness brasileiro, a disposição do novo governo de não discriminar as agriculturas familiar e empresarial pode levar o país em direção ao crescimento e ao progresso. Ele disse que está otimista e esperançoso, porque acha que os dois canais têm de ser tratados com a mesma ênfase, mas com políticas distintas. Rodrigues destacou que apesar da importância que tem a agricultura familiar é a agricultura empresarial que gera exportações. Rodrigues participa da Cúpula de Negócios na América Latina, nesta capial.

21/11/2002 - 14h48

Informação sobre México e Nafta vai ajudar a avaliar impacto da Alca no Brasil

Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - Representantes dos trabalhadores, empresários e dos governos brasileiro e mexicano reúnem-se amanhã, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), para avaliar os impactos do Nafta, o bloco econômico formado pelos Estados Unidos, Canadá e México, sobre a economia do México. A intenção é avaliar o que pode acontecer com a economia brasileira em caso de um acordo com a Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

"Se nós avaliarmos o que aconteceu com o México depois do Nafta, nós podemos ter alguns elementos que ajudem a pensar o que vai acontecer com a economia brasileira depois das negociações da Alca", afirma o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, embaixador Sergio Amaral.

Segundo ele, há muitas dúvidas sobre o que pode acontecer com o Brasil no caso de um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, e a situação do México pode servir de parâmetro, já que aquele país faz parte do Nafta.

"Temos um precedente", comentou Amaral. Ele mesmo lembra, porém, que são duas realidades bem diferentes: antes do Nafta, 85% do comércio mexicano era com os Estados Unidos, enquanto apenas 25% das exportações brasileiras destinam-se ao mercado norte-americano. "Já havia uma grande integração entre as economias americana e mexicana", comenta o ministro.

A entrada do México no Nafta, segundo ele, foi como o casamento de um casal de namorados que já vive junto. "No nosso caso, nós nem sequer estamos namorando. Então é muito mais difícil imaginar os impactos", diz Amaral.

Mesmo assim, segundo ele, o México é um referencial importante para o Brasil, que quer saber "o impacto real" do Nafta sobre a economia mexicana, sobre a taxa de crescimento, de investimentos, sobre os desequilíbrios regionais, sobre o comércio exterior e sobre o emprego.

Amaral lembra que as exportações mexicanas aumentaram muito após o Nafta e hoje estão em US$ 160 bilhões, quase três vezes acima das brasileiras.

Participam do seminário autoridades do México, empresários, líderes sindicais e representantes da Universidade do México. Do lado brasileiro, além de Sergio Amaral, participam do encontro o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, e outros empresários, Luciano Coutinho, da Universidade de Campinas, que coordena um grupo de estudos sobre competitividade nas cadeias produtivas em função das negociações internacionais, e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindical e da Central Geral dos Trabalhadores (CGT).

Amaral informou que os estudos sobre cadeias produtivas, encomendados pelo Ministério do Desenvolvimento, devem ser divulgados no próximo mês. A idéia, segundo ele, é levar o máximo de informações às pessoas para que elas possam tirar suas conclusões sobre as negociações da Alca. "Não queremos convencer ninguém", afirma Amaral.

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