Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A proposta de reduçãodo spread (diferença entre os juros cobrados dos empréstimose os juros pagos nos investimentos) cobrado nos financiamentos doFundo de Aval do Programa de Geração de Emprego e Renda (Funproger)com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) seráencaminhada ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo aoTrabalhador (Codefat) na próxima terça-feira (7).A informação foi dadahoje (2) pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Segundo ele, osbancos oficiais (Banco do Brasil, Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social e Caixa) estavam cobrando spreadmuito acima do que deveriam. “Os bancos mantinham uma excessivaprática bancária. Calculando excessivamente seu lucro”.O ministro informou quetambém havia cobrança indevida de taxa de inadimplência e decusto administrativo, já que se trata de recursos do FAT. Para ele, asnovas taxas vão mostrar a realidade do que deve ser cobrado.Pela proposta, o spreaddo Proger Urbano, destinado a profissionais liberais, passaria de0,98% ao mês para 0,68%; no caso do Progrer Urbano InvestimentoPequena e Média Empresas, a quada prevista é de 0,90% mensais para 0,69%. No ProgerTurismo Investimento, de 0,90% para 0,69%. O FAT EmpreendedorPopular passa de 0,98% para 0,68% ao mês; o Proger Professor, de 0,73% para 0,61%,e o Proger Urbano, destinado a cooperativas e associações, de 0,82%para 0,68% mensais.