Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Aempreiteira Norberto Odebrecht respondeu hoje (2) às críticasde representantes de movimentos sociais e organizaçõesnão-governamentais (ONGs) estrangeiras que atribuíram aela prejuízos sociais e ambientais causados ao Equador, àBolívia e ao Paraguai. Em comunicado divulgado por sua assessoriade imprensa, a Odebrecht, responsável por obras deinfra-estrutura nos três países, informou que cumpre alegislação dessas nações e que, alémdisso, toma medidas de preservação por iniciativaprópria."A Odebrecht atende rigorosamente a todas asexigências legais dos países onde atua”, diz ocomunicado. Segundo o texto, a companhia elabora e executa planosambientais, seja por determinação de governos locais einstituições internacionais, ou de forma independente,com o objetivo de prevenir ou reduzir os possíveis impactossociais e ambientais.A construtora afirma que seus empreendimentoscolaboram com o desenvolvimento socioeconômico e com a melhoriada qualidade de vida da população local. E, em todas asregiões em que atua, a Odebrecht diz que realiza programascomplementares de educação, saúde, cultura,formação profissional e de apoio a atividadesprodutivas nativas.A Odebrecht havia sido citada em uma das plenáriaspromovidas durante o Fórum Social Mundial, realizado em Belém,como uma das empresas prejudiciais aos países nos quais mantémnegócios. Além dela, a Petrobras e o governobrasileiro, mais especificamente o Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES), foram criticados por realizar oupromover atividades de impacto ambiental e social negativo.O BNDES informou, também por meio de suaassessoria de imprensa, que todos os projetos que financia, no Brasilou em outros países, são avaliados sob os mesmoscritérios. De acordo com o banco, balanços sobre oimpacto das obras apoiadas fazem parte das avaliaçõesda instituição.O banco também informou que acompanha aexecução de todos os projetos que financia. Se forconstatado o descumprimento de alguma exigência, o bancosuspende a liberação de recursos ou reduz o prazo depagamento dos empréstimos.