Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O coordenador-geral da Defesa Civil da cidade de São Paulo, Orlando Rodrigues de Camargo Neto, comanda desde o início da manhã de hoje (19) as ações de vistoria para analisar os riscos que ainda correm os imóveis vizinhos ao prédio da igreja Renascer em Cristo, onde o teto desabou, na noite de ontem (18) deixando pelo menos nove mortos e mais de 90 feridos. Por medida de cautela, foram interditados oito imóveis que poderiam ser atingidos, caso as paredes laterais que restaram da destruição venham a cair. Sete deles são residências, em que os moradores foram evacuados e a maioria decidiu ir para a casa de parentes ou amigos, a ter de se abrigar em locais oferecidos pela Defesa Civil. Entre os imóveis comprometidos está um estabelecimento comercial, interditado parcialmente.Todos os vizinhos que tiveram as casas afetadas estão recebendo o auxílio de funcionários tanto da Defesa Civil quanto da Assistência Social da Subprefeitura da Sé, segundo informações da assessoria de imprensa da Defesa Civil.O corpo de bombeiros ainda vasculha os escombros na busca de mais vítimas, pois havia a informação de uma pessoa desaparecida. Seis corpos já deixaram o Instituto Médico legal (IML) e uma das vítimas (todas do sexo feminino) ainda não tinha sido identificada até as 13h. O inquérito para apurar as causas correrá na 1ª Delegacia Seccional.