Imprensa internacional questiona segurança no país para realização de Jogos Olímpicos

08/08/2008 - 8h25

Mylena Fiori
Enviada especial
Pequim (China) - Emcampanha pela candidatura do Rio de Janeiro para sediar os JogosOlímpicos de 2016, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu hoje (8) duasentrevistas coletivas a jornalistas estrangeiros na Embaixada do Brasil em Pequim. Ele foi questionado sobre a segurançano país. Segundo relato do ministro do Esporte, Orlando Silva, o presidente foi"curto e incisivo" na resposta: “No Brasil não tem ETA [grupo terrorista basco]”, teria dito Lula.  Madri também participa da disputa para sediar a Olimpíada 2016, assim como  Tóquio e Chicago. Emdois turnos de entrevistas, Lula recebeu na manhã dehoje (8) agências de notícias e TVs internacionais, como China Daily,Associated Press, Chicago Tribune, L’Equipe, CCTV (canal estatalchinês), Al Jazira, BBC. Ele conversou primeiro com repórteres de texto edepois de televisão. Ficou 40 minutos com cada grupo e defendeu acandidatura Rio 2016. “Opresidente foi duro, muito duro, falou que no Brasil não temterrorismo, no Brasil não tem provocação política, e afirmou quemedidas estão sendo tomadas para criar um ambiente mais pacífico”,relatou o ministro. Como exemplo, Lula falou sobre investimentossociais nas comunidades carentes do Rio de Janeiro e citou os JogosPanamericanos – realizados no ano passado no Rio - como exemplo deambiente seguro para a comunidade internacional.Alémda segurança, a imprensa estrangeira questionou o fato de os JogosOlímpicos serem um evento muito caro. Lula respondeu que se trata de umsonho brasileiro. “O presidente chegou a falar, inclusive, que até 2016o Brasil será uma das cinco maiores economias do mundo, então o paístem potencial para realizar os Jogos Olímpicos e tem que acabar comessa história de que Jogos Olímpicos só podem ser feitos em país rico”,contou o ministro do Esporte.Acompanhe a cobertura olímpica multimídia da equipe da Empresa Brasil de Comunicação no site China 2008.