Da Agência Brasil
Brasília - O escândalo dosprecatórios do extinto Departamento Nacional de Estradas deRodagem (DNER) continua a gerar pendências administrativas aosenvolvidos.O governo converteu emdestituição do cargo as exonerações doex-diretor-geral do DNER Maurício Hasenclever Borges e doex-diretor de Administração do órgão Carlos Ricardo da SilvaBorges. Ambos haviam sido desligados do serviço públicoem 1999 e em 2001, respectivamente.Os atos punitivos estãona edição de hoje (13) do Diário Oficial daUnião. De acordo com ostextos, Maurício “valeu-se do cargo para lograr proveitopessoal, em detrimento da dignidade da função pública”, e Carlos Ricardo foi penalizado “por proceder de forma desidiosa”. Em outubro de 1999,surgiram as primeiras denúncias na imprensa de que a diretoriado DNER teria desviado mais de R$ 7 milhões do extinto órgão. Os ex-servidores foramcondenados em processos administrativos por cometerem irregularidades no pagamento de dívidasjudiciais da instituição.