Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Brasil superou as metas de reduçãode emissão de gases que destroem a camada de ozônio,previstas no Protocolo de Montreal, na década de 1980, deacordo com o levantamento dos Indicadores de DesenvolvimentoSustentável 2008 (IDS 2008), divulgado hoje (4) pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O consumo anual de substânciasdestruidoras da camada de ozônio, principalmente os clorofuorcarbonos (CFCs), diminuiu 87% entre 1992 e 2006. De acordocom o Ministério do Meio Ambiente, os CFCs somente sãoutilizados na manutenção de geladeiras antigas –fabricadas até 1999 – e em medidores de dose individual , as“bombinhas” para asmáticos.
De acordo com o IBGE, a qualidade doar nas grandes cidades e regiões metropolitanas se manteveestável. A concentração de poluentesatmosféricos permaneceu estacionária ou apresentoutendência de queda nos últimos anos.
Apesar do aumento do controle sobreemissões de poluentes por veículos e melhoria naqualidade dos combustíveis, os automóveis ainda estãoentre as principais fontes de poluição do ar nosgrandes centros urbanos, somados às indústrias eincineradores.
Além das metas de reduçãode CFCs, o levantamento do IBGE aponta dados positivos no avançoda área de unidades de conservação no país.Em 2007, o número de unidades chegou a 299, com áreatotal de mais de 700 mil quilômetros quadrados.
O percentual da áreaprotegida em nível federal saltou de 6,5% em 2003 para 8,3% doterritório em 2007. As unidades de conservaçãoestaduais abrangem 367 mil quilômetros quadrados e asmunicipais, 35 mil quilômetros quadrados, segundo o IBGE.
A maior parte das áreasprotegidas está na Amazônia, com mais de 15% em unidadesde conservação federais. Entre 2003 e 2007, o bioma foio que mais registrou aumento de área protegida – mais de 145mil quilômetros quadrados. Já o Cerrado e a Caatinga nãotiveram aumento de área protegida por unidades de conservaçãofederais no mesmo período.