Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A organização não-governamentalTransparência Brasil divulgou hoje (18), em sua página nainternet, levantamento sobre os gastos dos senadores com as verbasindenizatórias, realizados de fevereiro a 15 de abril desteano. Pelo levantamento, dos 81 senadores, 73 prestaram contas destesgastos, publicados na página do Senado Federal. A Transparência Brasil mostra que, de umtotal de R$ 1,604 milhão gastos, os senadores prestaram contasde R$ 790,2 mil, em fevereiro; R$ 758,4 mil em março; e R$55,4 mil até a metade de abril. “Ressalte-se que fevereiro,além de ser o mês de Carnaval, é mais curto quemarço. Os parlamentares, porém, informaram no segundomês do ano despesas mais altas do que em março”,destaca o levantamento da ONG.A maior parte dos gastos, R$ 621,1 mil, foi justificada comosendo despesas com transporte e estadia. Em seguida, vêm osgastos com divulgação e consultorias, que somam R$ 556mil; e, por fim, aluguel e as chamadas “outras despesas”, que chegaram a R$426,9 mil. A Transparência Brasil apontou que osparlamentares que mais gastaram com verba indenizatória noperíodo foram os senadores César Borges (PR-BA), R$34.535,38; Cristovam Buarque (PDT-DF), R$ 41.360,90; DemóstenesTorres (DEM-GO), R$ 42.313,80; Gilberto Goellner (DEM-MT), R$28.277,00; Gilvam Borges (PMDB-AP), R$ 30.000,00; João Durval,R$ 29.607,15; João Ribeiro, R$ 38.496,20; e FranciscoDornelles (PP-RJ), R$ 30.046,46 .A ONG ressalta que cinco senadores ainda nãoapresentaram suas prestações de contas: Arthur Virgílio(PSDB-AM), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Carlos Dunga (PTB-PB), LobãoFilho (sem partido-MA) e Virgínio de Carvalho (DEM-SE). Jáos senadores Jefferson Pérez (PDT-AM), Marco Maciel (DEM-PE) ePedro Simon (PMDB-RS) dispensam o benefício.