Obras do Pólo Petroquímico do Rio devem gerar 200 mil empregos

31/03/2008 - 7h17

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A geração de mais de 200 milempregos diretos, indiretos e por “efeito-renda” [pequenos empreendimentos de infra-estrutura básica que se formam em função da iniciativa], durante os cinco anos das obras do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), levaram a Petrobras a implantar, emparceria com as prefeituras, centros de Integração em todos os municípios doentorno do pólo - Itaboraí, São Gonçalo, Cachoeiras de Macacu,Casimiro de Abreu, Guapimirim, Niterói, Maricá, Magé, Rio Bonito, Silva Jardime Tanguá. O objetivo é capacitar cerca de 30 milprofissionais da região em 60 tipos de cursos gratuitos. Desse total, 78%serão em nível básico, 21% em nível técnico e 1% em nível superior. O ingresso nos cursos está sendo feito por processo seletivo,iniciado em 2007. Os centros estão incluídos no Programa de Mobilização daIndústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

Os alunos formados podem ou nãotrabalhar no complexo. De qualquer forma, após o curso, serão fortes candidatosa empregos em diversas empresas, incluindo as de terceira geração.

Os cursos foram definidos deacordo com as necessidades de cada município. O público-alvo, o conteúdoprogramático e o cronograma das aulas fazem parte do Plano de QualificaçãoProfissional, a ser periodicamente reavaliado para assegurar que o centro deintegração esteja alinhado com as necessidades regionais, segundo informaçõesda estatal.Odiretor da Área de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa,informou que em um primeiro momento serão investidos cerca de R$ 3 milhões naexecução dos cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Fundação Cesgranrio. No total,serão 30 mil profissionais treinados na região de influência do Comperj. Os centros de Integração, responsáveis pela capacitação, ofertarão 78 tipos decursos gratuitos, de diversas especialidades.