Complexo Petroquímico fará do Rio de Janeiro pólo de importância industrial, diz Lula

31/03/2008 - 17h47

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silvaafirmou hoje (31), em discurso por ocasião da cerimôniaque marcou o início das obras do Complexo Petroquímicodo Rio de Janeiro (Comperj), que o Rio de Janeiro vai deixar de serconhecido apenas pela sua beleza natural, para também como umestado importante do ponto de vista industrial.Falando para cerca de 800 convidados queparticipava da solenidade em uma Fazenda de Macacu, na zona rural deItaboraí, no Grande Rio, o presidente citou o PóloSiderúrgico, a revitalização da indústrianaval fluminense (com a construção de plataformas epetroleiros) como exemplos do novo direcionamento das atividadeseconômicas no estado. “Eu estou convencido de que, depoisdessas experiências todas, o Rio vai se transformar nãoapenas no mais belo estado turístico, mas também numgrande estado industrial deste País”, disse.Na avaliação do presidente, o pactofederativo tem favorecido o Rio de Janeiro, numa união deesforços dos governos federal e estadual, além dasprefeituras envolvidas nos empreendimentos que estão emandamento no estado. “Nós estamos fazendo isto porque nósconquistamos o direito de tomar algumas decisões importantes.Essas coisas não acontecem apenas porque a gente tem vontadepolítica (...). Você precisa ter um conjunto deprefeitos que também não queiram criar caso e queiramque uma obra aconteça. Muitas vezes, uma secretaria ambientalda cidade pode entrar com um processo, e uma obra como esta podeficar um ano, dois três anos, paralisadas e as coisas nãoacontecem”, ressaltou.O presidente também destacou o fato de que,com os empreendimentos federais no estado, o Rio deixará deestampar apenas tragédias policiais nas páginas dosjornais. “Eu dizia para o Sérgio [Sérgio Cabral,governador do estado] durante a campanha: se a gente construir umaparceria sadia entre os governos federal e estadual, vamos tiraraquelas manchetes dos jornais em que só acontecem desgraçaaqui no Rio de Janeiro. Aquelas manchetes em que só aparecemcoisas negativas. Não é possível a quantidade decoisas negativas que aparecem todo santo dia, como se nãotivesse acontecendo nada de importante neste País. Éuma coisa indescritível”, queixou-se.