Com o PAC o Estado está entrando onde apenas bandidos entravam, afirma Lula

31/03/2008 - 17h37

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente LuizInácio Lula da Silva afirmou hoje (31) que o estado, pelaprimeira vez, está entrando onde apenas os bandidos entravam,ao assinar ordem de serviço para o início das obras doPrograma de Aceleração do Crescimento (PAC) na BaixadaFluminense, no Rio de Janeiro.Lula citou como exemploas Favelas da Rocinha, de Manguinhos e do Pavão-Pavãozinho,onde já foramassinados termos para início de obras do PAC na cidade."O que nósqueremos é melhorar a rua, tentar a acabar com a favela nessepaís, construindo casa descente para as pessoas morarem.Queremos levar para os locais mais pobres hospital, escola",afirmou o presidente. Lula citou adificuldade para que os recursos anunciados sejam convertidos logo emobras por causa de entraves burocráticos. "Esse dinheiroexiste, tem a decisão política de fazer, entãonão há nenhuma razão para que essas obras nãoaconteçam", disse.O presidente Lulavoltou a criticar a oposição, afirmando que elesgostariam que ele e o governador do Rio, Sérgio Cabral, nãoestivessem na cerimônia lançando obras, mas sim quietosem seus gabinetes."Sei que temalgumas pessoas que são nossos opositores, que nãogostam que eu esteja aqui. Enquanto a oposição grita exinga, a gente trabalha, enquanto eles gritam e xingam, nóstrabalhamos e vamos ver quem é que produz mais resultados parao povo brasileiro. E eu acho que nós vamosproduzir mais resultados". O presidente apresentouo vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, comoo pai do PAC no estado e a ministra-chefe da Casa Civil, DilmaRousseff, como mãe nacional do programa. Na cerimôniatambém foram assinados termos de doação detelecentros a municípios do estado.