Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O InstitutoBrasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o Instituto Vitae Civilislançaram nesta semana, como parte das comemoraçõesda Semana do Consumidor, a campanha nacional Mude o Consumo para nãoMudar o Clima. O objetivo éinformar o cidadão sobre o quanto seu consumo pode afetar oclima do planeta e sugerir alternativas para que ele mude seushábitos. Além disso, a campanha pretende estimular ocidadão a cobrar de empresas e autoridades açõesefetivas para a diminuição de práticas queprovoquem mudanças climáticas.Pesquisadores do Idec e do Vitae Civilis estãonas ruas de São Paulo, até o fim de março, comum computador portátil para que o consumidor poderácalcule qual é a sua contribuição de emissãode gás carbônico (CO2) e, assim, conhecer alternativaspara diminuir essa emissão. O consumidor tambémreceberá um material impresso sobre as práticas quepode adotar para diminuir os impactos do consumo.Na avaliação do professor, AlanAbreu, a iniciativa do Idec é excelente porque além deajudar a conscientizar a população, dá uma idéiade como se comportar para melhorar a própria vida. “Ensinacomo economizar colaborando com o planeta. Eu respondi àsperguntas e esperava que poluísse mais, mas vi que ainda dápara melhorar. Tive a impressão que sempre dá paramelhorar alguma coisa mesmo com atitudes simples”, relatou oprofessor depois de fazer o teste no computador da campanha.Para a funcionária pública, ValderezPerez, a campanha conscientiza as pessoas a poluírem menos.“Eu não me surpreendi muito com o resultado do meu cálculoporque já procuro ter uma atitude consciente, entãoestou um pouco abaixo da média dos países civilizados.Fiquei satisfeita, mas vou trocar as lâmpadas da minha casa eincentivar minha filha a usar menos o carro, por exemplo”. O representante comercial, Carlos Nascimento,disse que gostou do resultado de seu cálculo, que estádentro dos limites de emissão, mas pretende melhorar. “Sónão foi melhor porque não estou reciclando o lixo. Voucomeçar a fazer isso porque é muito interessante”.