CNTE exige equiparação salarial entre técnicos e professores de nível médio

20/01/2008 - 16h23

Débora Xavier
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Uma das principais bandeiras da ConfederaçãoNacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) é a equivalência de direitos entre ostécnicos profissionais de educação com formação específica para atuarem diferentes funções na escola e os professores de nível médio. Aequiparação tem como objetivo incluir os técnicos no piso salarial dosprofessores.“Como o nosso salário é de acordo com a formação quetemos, e não de acordo com a função nem com o nível de ensino denossa atuação, a medida visa dar aos técnicos os mesmos direitos”,afirmou a secretária de Organização Sindical da CNTE, Marta Vanelli, àAgência Brasil. Ela participa das discussões do 30º Congresso Nacional daCNTE que será encerrado hoje (20), no Centro de Convenções UlyssesGuimarães, em Brasília.Os técnicos de educação são aqueles que atuam emquatro distintas áreas de apoio à escola, explicou Marta. “A primeiradessas áreas é a de secretários de escola e gestão escolar, a segunda éa de merendeira técnica em alimentação escolar, a outra é a de auxiliarde serviços de infra-estrutura e meio-ambiente, e finalmente, a detécnica em meios didáticos, que é quem lida com recursos dacomputação”, explicou. Vanelli disse que a função que esses técnicosexercem é tão importante quanto a do professor.O piso salarial proposto pela CNTE para professores habilitados em nívelmédio é de R$ 950 em umregime de 40 horas semanais. Inicialmente, o valor previsto no projeto era de R$ 850. Oprojeto de fixação do piso está na Câmara dos Deputados e,segundo a presidente da CNTE, Juçara Dutra Vieira, teve sua tramitaçãoprejudicada pelas incertezas geradas com a extinção da ContribuiçãoProvisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).